Operação inutiliza maquinários usados pelo garimpo ilegal em terras indígenas do Pará


Agentes do Ibama e PF apreenderam motores, retroescavadeiras e outros equipamentos que criminosos usam para extrair ouro em área proibida. Área de garimpo ilegal é alvo de operação federal no Pará.
Reprodução / PF-PA
Uma operação federal de fiscalização ambiental destruiu diversos maquinários usados para crimes ligados ao garimpo ilegal dentro das Terras Indígenas Kuruaya e Cachoeira Seca, na região de Altamira, no sudoeste no Pará.
As ações ocorreram desde terça-feira (5) até esta quinta (7), envolvendo agentes da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), mas ainda está em andamento. Em três áreas de garimpos foram inutilizados:
5 motores de 14hp e 12 acampamentos
3 motores de 4 cilindros; 1 bomba d’água; 1 retroescavadeira
3 motores
Segundo a PF, equipamentos foram apreendidos pelo Ibama e inutilizados por não haver meios disponíveis para a retirada deles. A destruição é uma medida tomada para cessar a degradação causada, de acordo com o que prevê a regulamentação da Lei de Crimes ambientais.
As investigações apontam que o garimpo ilegal avançou no interior da TI Kuruaya, gerando degradação de floresta nativa, impactos à fauna e contaminação do leito do rio Iriri, afluente de um dos maiores rios da Amazônia, o Xingu.
Os agentes também identificaram que, além das consequências para o meio ambiente, o garimpo ilegal impacta a saúde, a segurança e o bem-estar dos indígenas que vivem na área.
A PF informou que, ao longo de 2023, a região foi alvo de diversas operações dos órgãos ambientais e de segurança pública, o que tem diminuído alertas de garimpo ilegal.
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