Pará tem soltura de ararajubas e caminhada de 930 mil filhotes de tartaruga para encontrar o rio

Em Belém, aves foram soltas no Parque do Utinga. E no sudoeste do estado, os filhotes de quelônios que nasceram entre dezembro de 2023 e primeira semana do ano foram em busca de vida nas águas. Ararajubas são soltas no Parque do Utinga, em Belém
Novos animais que chegam à natureza, e outros que foram soltos para viver em liberdade na área verde no Pará. Em Belém, ararajubas encontraram um lugar tranquilo para viver no Parque do Utinga e, no rio Tapajós, quelônios caminharam até a água, após o nascimento.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), e a Fundação Limiton, de São Paulo, realizaram a soltura de um novo grupo de dez ararajubas, na manhã deste sábado (13), no Parque Estadual do Utinga Camillo Viana. A soltura faz parte das comemorações pelos 408 anos da capital paraense.
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Até pouco tempo, a ararajuba era considerada, por instituições de pesquisa, uma espécie extinta nos arredores de Belém. De acordo com o Ideflor-Bio, com estudo e dedicação está sendo possível reverter o cenário.
Em oito anos, o projeto de reintrodução e monitoramento de ararajubas na região metropolitana de Belém já devolveu mais de 50 aves aos céus da capital paraense.
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Nascimento nas margens
Quase um milhão filhotes de tartaruga nasceram às margens do rio Tapajós, no Pará
O rio Tapajós, na região sudoeste do Pará, mais de 930 mil filhotes de tartaruga nasceram às margens do rio Tapajós, entre mês de dezembro e a primeira semana de 2024.
O nascimento é monitorado na região pelo programa “Quelônios da Amazônia”, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), há 45 anos.
O nascimento ocorreu no tabuleiro de Monte Cristo, próximo de Itaituba. As espécies se aglomeram para fazer os ninhos entre outubro e novembro nas praias.
O programa estima que há aproximadamente quinze mil fêmeas que desovam na região. As eclosões ocorrem em sessenta dias.
A preocupação com a possível extinção da espécie conhecida como “tartaruga da Amazônia” incentivou o a criação do programa em 1979. Em 45 anos, o projeto já manejou cerca de cem milhões de filhotes.
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