Bolsonaro passa a Páscoa na UTI e segue sem previsão de alta após 7 dias internado

Há sete dias internado, Jair Bolsonaro segue sem previsão de alta e passa a Páscoa na UTI – Foto: Reprodução/ND
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece sem previsão de alta no Hospital DF Star, em Brasília, onde está internado desde a cirurgia para tratar uma suboclusão intestinal realizada no último domingo (13).
De acordo com o boletim médico mais recente, o político apresenta variações na pressão arterial e ainda não recuperou os movimentos intestinais normais, fatores que prolongam sua permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-mandatário tem sua recuperação monitorada por uma equipe médica que já adiantou: a complexidade do caso exigirá cuidados prolongados. “A programação inclui fisioterapia motora intensiva e medidas de reabilitação, mas não há data para saída da UTI”, informou o hospital, reforçando a restrição a visitas.
Ex-mandatário teve alteração de pressão arterial e continua internado na UTI – Foto: Reprodução/ND
Sequela da facada de 2018 complica quadro clínico de Bolsonaro
Os médicos atribuem a obstrução intestinal a aderências formadas após as múltiplas cirurgias que o ex-mandatário enfrentou desde o atentado em Juiz de Fora (MG), em 2018.
“O presidente tinha um abdômen hostil, com muitas cirurgias prévias, aderências causando um quadro de obstrução intestinal. Uma parede abdominal bastante danificada em função da facada e das cirurgias prévias”, explicou o cirurgião Cláudio Birolini, chefe da equipe médica.
O histórico médico do ex-presidente inclui:

2018: Facada que lesionou veia abdominal e intestino grosso, exigindo colostomia
2018: Nova cirurgia de emergência por obstrução no intestino delgado
2025: Mal-estar durante evento no RN levou à internação atual

Bolsonaro passou por procedimentos para reduzir refluxo gástrico e para corrigir desvio de septo – Foto: Jair Bolsonaro/@jairmessiasbolsonaro/Instagram/ND
Trajetória da internação atual
O quadro que mantém o ex-presidente sem previsão de alta começou durante um evento em Santa Cruz (RN), quando ele passou mal e foi levado inicialmente para um hospital local. Transferido para Natal e depois para Brasília, os exames confirmaram a suboclusão intestinal, decorrente das aderências crônicas.
Enquanto os médicos aguardam sinais de melhora na função intestinal, a equipe reforça que a recuperação será gradual. A internação deve se estender até que os parâmetros clínicos se estabilizem por completo.

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