Projeção da Marina da Beira-Mar Norte, que prevê 440 mil m² de construção – Foto: Divulgação/ND
O já conhecido ambientalismo-caviar de Floripa voltou à cena com protestos contra a construção de uma marina com 500 vagas para embarcações na Beira-Mar Norte, um projeto de R$ 250 milhões que poderia impulsionar o turismo náutico, gerar empregos e movimentar a economia local.
Mas, para uma ala estridente da militância verde, isso é imperdoável — mesmo em uma ilha — cercada de mar por todos os lados.
Ambientalismo-caviar em nome de um purismo seletivo
O paradoxo é evidente: são os mesmos que adoram postar fotos no paddle, curtem passeios de lancha no verão e se dizem a favor da “economia sustentável”. O que não pode, ao que parece, é sair algo concreto do papel.
Qualquer iniciativa que envolva investimento, infraestrutura ou uso racional da orla vira “agressão ambiental”. Preservar, sim, mas paralisar tudo em nome de um purismo seletivo é empobrecer a cidade.
O já conhecido ambientalismo-caviar de Floripa voltou à cena com protestos contra a construção de uma marina com 500 vagas para embarcações na Beira-Mar Norte – Foto: Reprodução/ND
Marina não é crime. O problema, talvez, é que ela venha com gente de fora e com geração de riqueza — dois pontos que certos grupos não sabem administrar bem.
Mas o pior mesmo é uma associação de pescadores se juntar a eles e ser contra a marina, como se o mar fosse só deles. Tanto mar na Ilha e querem pescar logo na frente de uma marina, cuja área total, incluindo o parque urbano e náutico e a área de lazer será de apenas 440 mil m² da Beira-Mar. O resto é deles, das dez canoas do João Paulo.