Censo do IBGE: Pará tem as duas cidades mais casamenteiras do Brasil; veja quais são


Municípios registraram as duas maiores taxas de nupcialidade proporcional, ou seja, por número de habitantes com ou mais de 15 anos de idade no país. Cidades do Pará registram maiores taxas de nupcialidade por habitantes.
Décio Ramos Filmmaker
De acordo com dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará tem as duas cidades mais casamenteiras do Brasil.
São elas Abel Figueiredo e Sapucaia, ambos municípios do sudeste paraense. Estas cidades registraram as duas maiores taxa de nupcialidade proporcional, ou seja, por número de habitantes (com ou mais de 15 anos de idade).
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Sapucaia
Em Sapucaia, a população da cidade chegou a 5.847 pessoas, segundo o Censo de 2022. Para as informações sobre casório, o Instituto leva em consideração apenas a quantidade de habitantes que tenham a partir de 15 anos de idade.
Por lá, este número é de 4.271. Pelo levantamento do Instituto, a cada mil habitantes nesta faixa etária, há 111 casamentos registrados na cidade. No total, o município registrou 475 uniões matrimoniais oficiais, em cartório.
Assim, a cidade tem a maior quantitativo de matrimônios registrados no Brasil, como apontou o IBGE.
Abel Figueiredo
O Censo de 2022 registrou 7.030 como a população total de Abel Figueiredo. Deste montante, 4.567 têm 15 anos ou mais. Os dados do levantamento apontaram que, para cada mil habitantes nesta faixa etária, há 70 casamentos registrados na cidade.
No município, o IBGE, pelo Censo 2022, mostrou que existem 324 casamentos em cartório em Abel Figueiredo. Pela relação entre quantidade total de habitantes a partir de 15 anos de idade e registros matrimoniais, a cidade é a segunda do Brasil com a maior taxa de nupcialidade proporcional.
“Não há uma explicação exata, mas a gente procura desburocratizar o processo de habilitação ao máximo para oferecer mais facilidade e praticidade, pois a maioria não é de Abel”, justificou o único cartório da cidade.
De acordo com o estabelecimento responsável pelos registro, muitas pessoas da região se mudaram para os Estados Unidos e os casais têm mais facilidade de conseguir entrar, por isso procuram se casar antes de ir.
Outro ponto levantado pelo cartório e pelo próprio prefeito da cidade, Antonio Calhau, o número elevado se dá também pelo engajamento ao matrimônio por parte da comunidade evangélica da região, que, segundo eles, representa grande parte dos habitantes.
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