Cálculo do IDH leva em conta expectativa de vida, escolaridade e PIB per capita – Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O Brasil subiu cinco colocações no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), conforme relatório divulgado pelo Pnud (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas) nesta terça-feira (6). Em 2022, o país ocupava a 89ª posição, passando para a 84ª em 2023.
A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula o IDH de 193 países com base na expectativa de vida ao nascer, no índice de escolaridade e no PIB (Produto Interno Bruto) per capita.
No relatório referente a 2023, o Brasil obteve pontuação de 0,786 em uma escala de zero a um. Dessa forma, o país está entre as 49 nações consideradas de desenvolvimento alto, na faixa de 0,700 a 0,799.
Apesar de avanço, IDH do Brasil segue abaixo de países como México e Colômbia
Mesmo com a melhora no desenvolvimento humano, o Brasil segue atrás de países como Peru, México, Colômbia, Irã e Bósnia no ranking. Os mais bem colocados da América Latina são Chile (45ª posição), Argentina (47ª) e Uruguai (48ª).
A Islândia ultrapassou Suíça e Noruega e se tornou o país com o melhor índice, de 0,972 em 2023. Em seguida, Dinamarca, Alemanha e Suécia compõem o topo da lista. Sudão do Sul e Somália, por outro lado, estão no pé do ranking com os menores valores de IDH.
IDH brasileiro sofreu queda durante a pandemia, de 2020 a 2022, e apresentou recuperação de 2022 para 2023 – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
O IDH brasileiro avançou em um contexto de desaceleração global, que não recuperou o rimo anterior à pandemia. Segundo a ONU, a média mundial de 0,756 representa o menor avanço desde o início da série histórica, em 1990.
“Em âmbito global, o Índice de Desenvolvimento Humano teve o menor progresso já registrado, excluindo o período em que houve declínio, em 2020 e 2021”, afirma Pedro Conceição, diretor do Pnud.
Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil
