Theo Bial canta Chico Buarque em álbum que sai em junho com direção artística de filhos de Martinho da Vila


Theo Bial lança em 6 de junho álbum gravado em estúdio com base em show feito em 2024
Fernanda Assis / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em 15 de junho de 2024, quatro dias antes do 80º aniversário de Chico Buarque, Theo Bial subiu ao palco do Blue Note Rio para fazer show com o cancioneiro do compositor carioca para saudar as oito décadas de vida do autor do samba Apesar de você (1970).
O show Theo Bial canta Chico Buarque era um desenvolvimento de apresentação feita por Theo em 2019, há quatro anos, na Casa da Glória, com roteiro dedicado às músicas de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Chico Buarque.
Nesse show seminal de 2019, Theo Bial já cantava e tocava (ao violão) músicas como Essa moça tá diferente (1970), Homenagem ao malandro (1978) e Quem te viu quem te vê (1966). Esses três sambas integram – com Apesar de você (1970) – o repertório do vindouro álbum Theo canta Chico, quarto título da discografia do artista carioca, se posto na conta o álbum Do amor à sabedoria (2018), lançado quando Bial ainda se apresentava em cena com o nome artístico de Theozin.
O álbum Theo canta Chico chega ao mundo digital em 6 de junho, dia em que Bial volta a subir ao palco do Blue Note Rio para lançar este disco gravado em três estúdios cariocas – Fibra, La Maison e Toca do Ogrow – com base no show de 2024.
Em estúdio, Theo Bial registrou 15 músicas, tocando violão em todas as faixas, além de também pilotar o cavaquinho. O álbum foi gravado sob direção artística de três filhos de Martinho da Vila – Martinho Filho, Mart’nália e Analimar Ventapane – e tem os toques das percussões de dois netos de Martinho da Vila, Guido Ventapane e Raoni Ventapane.
Outros músicos – como Adriano Giffoni (baixo), Adriano Souza (piano), Felipe Martins (saxofone), Raphael Sampaio (trompete) e Vinicius Magalhães (violão de sete cordas) – tocam ao longo do disco em que Theo Bial canta músicas menos batidas do cancioneiro do compositor octogenário, casos de Leve (Carlinhos Vergueiro e Chico Buarque, 1996), Cecília (Luiz Claudio Ramos e Chico Buarque, 1998) e Ela faz cinema (2006), além do samba Ilmo Sr. Ciro Monteiro ou Receita pra virar casaca de neném (1970).
Este samba de 1970 é carta-resposta musical do tricolor Chico para o rubro-negro Cyro Monteiro (1913 –1973), cantor que enviara camisa do Flamengo para a então recém-nascida Silvia Buarque, primeira filha de Chico. A inclusão do samba na seleção de Theo Canta Chico foi pedido do pai do artista, Pedro Bial, torcedor do fluminense.
Entre os muitos sucessos do cancioneiro de Chico, Theo pescou o samba A Rita (1966), o bolero Folhetim (1977), a canção Eu te amo (parceria com Tom Jobim, de 1980) e a canção Futuros amantes (1993), além do Samba do grande amor, cantado em dueto com Vidal Assis.
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