Polvos de crochê ajudam na recuperação de bebês prematuros em hospital no Pará

“Projeto Aconchego” promove o desenvolvimento de maneira acolhedora e afetuosa ao usar os polvos de crochê que são confeccionados por voluntários. Bebê atendido pelo “Projeto Aconchego”.
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Há 30 dias a pequena Elisabeth está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional do Sudeste do Pará. Junto com os cuidados especiais, a bebê tem a companhia de um objeto que proporciona conforto, acolhimento e bem-estar: um polvo de crochê.
“Desde que minha filha ganhou o polvinho, ela tem tido um sono mais tranquilo e uma recuperação mais rápida. Fico aliviada ao saber que ela está se sentindo segura e amparada durante todo o seu tratamento”, afirmou a mãe, Luciana Alves.
O polvo de crochê é uma ação do “Projeto Aconchego”, coordenado pelo setor de Humanização do hospital Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá.
O projeto promove o desenvolvimento de maneira acolhedora e afetuosa ao usar os polvos de crochê que são confeccionados por voluntários. Os tentáculos simulam o contato com o cordão umbilical, o que gera sensação reconfortante e segura aos bebês.
Maykelly Letícia, que está há 15 dias acompanhando o filho Davi Lucca, encaminhado para a UTI Neonatal da instituição por conta de uma malformação congênita no esôfago, fala sobre o impacto positivo da iniciativa.
“É uma bênção testemunhar como algo tão simples pode proporcionar uma emoção e alívio imensuráveis ao meu bebê. Desde que ele recebeu um desses encantadores polvinhos, pude presenciar uma transformação surpreendente no bem-estar e conforto dele. Parece que ele se sente envolvido por uma aura de amor e segurança, trazendo não apenas alegria, mas também esperança a cada mãe, que está enfrentando essa jornada desafiadora”, diz.
Bebê internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.
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Acolhimento
O “Projeto Aconchego” é possível graças à colaboração de artesãos voluntários, que produzem polvinhos de crochê feitos com fios macios e coloridos.
“Essas iniciativas humanizadas refletem nosso compromisso em oferecer um atendimento de excelência, ao mesmo tempo em que buscamos constantemente alternativas inovadoras para promover a saúde e o bem-estar”, afirmou Rômulo Rodovalho, secretário de Saúde do estado.
Pollyana Lobo, enfermeira responsável pela UTI Neonatal no HRSP, explica que os polvinhos de crochê auxiliam na redução do estresse e desconforto dos bebês, e desempenham um importante papel no desenvolvimento afetivo e motor.
“É um projeto que nos enche de alegria e satisfação, sabendo que estamos proporcionando um ambiente mais acolhedor e afetivo para esses pequenos guerreiros,” destaca.
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