
Louise Gbyson Vieira de Melo foi assassinada no Vergel. Albino volta ao sistema penitenciário, onde já compre pena, para aguardar os próximos julgamentos. Serial Killer de Maceió, Albino Santos de Lima, foi julgado em Maceió
Ministério Público
O serial killer de Maceió, Albino dos Santos Lima foi condenado a 24 anos e 6 meses de reclusão, nesta sexta-feira (6) pela morte da mulher trans Louise Gbyson Vieira de Melo. Além de Louise, Albino confessou ter matado outras 17 pessoas. O júri popular aconteceu no Fórum do Barro Duro e foi conduzido pelo juiz Yulli Roter.
Em depoimento, Albino disse que foi “possuído pelo fogo do arcanjo Miguel” e que o seu corpo foi um instrumento para a prática do feminicídio. Segundo ele “arcanjo foi o autor intelectual” do crime.
Em abril, Albino foi condenado pela morte do barbeiro Emerson Wagner da Silva, 37 anos, e pela tentativa de homicídio contra uma jovem. Nesses dois casos, ele foi condenado a 37 anos de prisão.
Albino está preso desde o ano passado. Ele confessou ter matado 18 pessoas em Maceió. A Polícia Civil investiga se há mais algum homicídio praticado por ele.
Polícia reabriu inquéritos após provas encontradas no celular de Albino
As primeiras vítimas identificadas moravam na região da Ponta Grossa, em uma raio de 800 metros da residência onde ele foi localizado e preso.
Apesar do celular ter sido formatado, os peritos conseguiram recuperar credenciais de contas dele. Com essas credenciais foram recuperados arquivos de mídia. Entre eles, havia dois diretórios específicos: um chamado ‘odiada Instagram’ e outro, ‘morte especiais’.
Albino costumava fazer fotos nos túmulos de suas vítimas, enterradas em cemitérios públicos de Maceió.
O g1 teve acesso a duas dessas fotos. Em uma, o assassino faz uma selfie na frente da capela do Cemitério de São José, o maior cemitério público da capital. Outra foto armazenada no celular dele é a de um túmulo, no mesmo cemitério.