Patrícia foi assassinada em Chapecó; ela morava em Concórdia – Foto: Montagem/ND
A Polícia Civil divulgou detalhes sobre a atleta assassinada identificada como Patrícia Ribeiro, de 21 anos. A jovem foi morta com tiros na madrugada de sábado (7), na avenida Getúlio Vargas, no Oeste de Santa Catarina.
O suspeito foi preso poucas horas após o crime, por meio de uma ação integrada das forças de segurança. Ele teria assediado a namorada de Patrícia, que se irritou com a situação e desceu do carro, momento em que começou a discussão.
O delegado responsável pelo caso, Deonir Moreira Trindade, explicou que, por volta das 5h20, um VW/Gol de cor branca parou na avenida, no Centro do município.
No carro estavam quatro amigos, inclusive a atleta assassinada, que haviam saído de Concórdia na noite anterior para uma confraternização em Chapecó. Ao retornar para Concórdia, decidiram parar para pegar comida.
Enquanto um dos ocupantes do Gol foi buscar os alimentos, um GM Corsa estacionou ao lado e, sem desembarcar, os ocupantes passaram a cortejar e provocar uma das mulheres que estava do lado de fora do Gol — a namorada de Patrícia.
Os quatro jovens estavam dentro de um Gol Branco e pararam para comprar comida após um evento; a atleta assassinada era moradora de Concórdia – Foto: Polícia Civil/ND
A atitude dos homens irritou Patrícia, que desembarcou do carro e começou a discussão com um deles, na calçada. Segundo o delegado, um dos suspeitos relatou que pensou se tratar de um homem que havia saído do carro, então sacou o revólver e atirou ao menos quatro vezes contra a vítima.
Patrícia tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime. O jovem de 19 anos que havia saído para buscar os alimentos também foi alvo de um dos disparos, que atingiu apenas a camisa e ficou alojado na fachada de uma das lojas.
Suspeito de disparar contra Patrícia parou o carro e passou a cortejar a namorada dela; a atleta assassinada era moradora de Concórdia – Foto: Polícia Civil/ND
Suspeitos localizados e presos
Com a integração das forças de segurança, os suspeitos foram abordados ainda no início da manhã pela Polícia Militar, no acesso a Chapecó. Os homens, de 27 e 31 anos, foram levados para a delegacia.
Ao final da tarde, o homem suspeito de efetuar os disparos foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado e porte ilegal de arma de fogo.
Crime motivado por razão fútil e covarde
O delegado afirmou que, até o momento, a investigação aponta que os suspeitos e as vítimas não se conheciam e que o crime foi motivado por uma razão fútil e covarde, dificultando a defesa de Patrícia, atingida por três disparos.
O autor dos disparos segue preso preventivamente. A Polícia Civil deverá concluir o inquérito policial nos próximos dias, analisando ainda alguns elementos pendentes.
Para o delegado, o crime está claro, e ele descarta os boatos que circularam na internet de que o homicídio teria ligação com uma facção criminosa.
“Pois realmente foi uma eventualidade; os jovens estavam em um evento e foram comer um lanche, ocasião em que ele [suspeito] já estava com uma arma de fogo e, de repente, por não ser atendido e já estar sendo confrontado pela Patrícia, efetuou os disparos”, completa o delegado.
O suspeito tinha passagens policiais por porte ilegal de arma de fogo.
Quem era a atleta assassinada
A jovem morta a tiros na avenida Getúlio Vargas, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, foi identificada como a atleta de futsal e futebol, Patrícia Ribeiro, de 21 anos.
A atleta assassinada a tiros jogava em um time de Concórdia – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND
A jovem Patricia Ribeiro, era ex-jogadora de futsal e futebol, do time feminino ACOFF (Associação Concordiense de Futsal Feminino), da cidade de Concórdia e atleta do Imperatriz Oficial, que também se manifestou sobre a morte da jovem.
Amigos da vítima também prestaram homenagens “Descanse em paz nossa capitã” “Conquistou o mundo com seu jeito natural e bom de ser”.
