Escola pública da Grande Belém é finalista de prêmio nacional ‘Arte na Escola Cidadã’

Projeto da EETEPA promove a interdisciplinaridade entre a Arte e as futuras profissões dos estudantes, explorando suas habilidades criativas e empreendedoras. Projeto da EETEPA promove a interdisciplinaridade entre a Arte e as futuras profissões dos estudantes, explorando suas habilidades criativas e empreendedoras.
Agência Pará
Um projeto que combina arte para explorar habilidades criativas e empreendedoras da juventude levou a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (EETEPA) Tancredo de Almeida Neves, em Ananindeua, a ser indicada ao prêmio “Arte na Escola Cidadã” na categoria ensino médio. O prêmio mapeia, reconhece e valoriza projetos em Arte desenvolvidos em todo o país.
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Batizado de “Vende-se Arte”, o projeto da escola é o resultado de um ano de atividades desenvolvidas na disciplina de Artes, envolvendo alunos dos cursos integrados de Administração, Informática e Logística. O objetivo do projeto foi promover a interdisciplinaridade entre a arte e as futuras profissões dos estudantes.
“Este projeto não apenas estimula a criatividade e a expressão pessoal dos alunos, mas também promove a inclusão, a empatia e a apreciação das diversas formas de arte. Ao integrar arte e cultura no currículo, preparamos nossos estudantes para serem profissionais mais completos e cidadãos mais conscientes e engajados. O ‘Vende-se Arte’ é um passo significativo nesse sentido, fortalecendo a ligação entre a escola e a comunidade e fomentando um ambiente de aprendizado enriquecedor e inspirador.” diz Kemila Lopes, diretora da EETEPA.
Etapas do projeto
O projeto foi dividido em três momentos distintos, cada um com um foco específico e um conjunto de atividades. Na primeira fase foi realizada uma feira intitulada de “A Arte de Empreender”, onde os alunos criaram empresas fictícias, desenvolvendo logomarcas e logotipos, além de produtos que poderiam pertencer a qualquer ramo, como alimentício, beleza e calçados. O principal objetivo era estimular a criatividade dos alunos, incentivando-os a colocar suas ideias em prática.
A segunda etapa do projeto foi dedicada à performance, onde os alunos trabalharam com mitos e lendas do folclore regional. Esta fase valorizou a cultura local e desenvolveu a arte da performance entre os estudantes
“A importância de trabalhar a teoria, a crítica e a prática com os alunos foi evidenciada ao longo do projeto, permitindo que eles assimilassem e entendessem o conceito e o objetivo da arte na escola. Todo o projeto foi inspirado no livro “Habitante – Criador”, da Ribalta Cia de Dança, que discute o corpo habitando um tempo/espaço e as memórias enraizadas nesses contextos. Os alunos, por sua vez, habitam a escola como um espaço de criação para as artes” afirmou o professor, idealizador e finalista do projeto, Higor Oliveira.
O terceiro e último momento do projeto consistiu em um espetáculo chamado “Vende-se Arte” onde englobou diversas formas de arte, incluindo dança, teatro, música e artes visuais. O foco principal foi a mídia e os comerciais televisivos antigos, trazendo-os para a atualidade. A apresentação ocorreu no teatro da Usina da Paz Icuí e foi aberta ao público.
“O espetáculo de dança foi a parte que eu mais gostei, foi inesquecível pra mim dançar no palco com uma plateia, agradeço o professor Higor por isso. É algo que os alunos nunca vão esquecer, a correria pra aprender as coreografias, montar os figurinos, maquiagem e claro, o nervosismo. E no final tivemos a maior recompensa, que foi o sentimento de realização pelo trabalho incrível! No geral, o projeto trouxe de volta aquela parte artística que vive dentro de todo mundo, adorei participar” pontua Maria Paula Carvalho, aluna do curso médio integrado de técnico em informática.

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