PF prende suspeito de crimes ambientais na Terra Indígena Alto Rio Guamá, no Pará

Investigação começou após apreensão de caminhão com mais de 20 toneladas de madeira ilegal. Madeira ilegal foi apreendida nas imediações da Terra Indígena Alto Rio Guamá pela PF e Ibama
PF/Divulgação
Uma pessoa foi presa preventivamente por corte e transporte ilegal de madeira durante operação da Polícia Federal para reprimir crimes ambientais no interior da Terra Indígena Alto Rio Guamá.
A Operação Vesúvio foi deflagrada na quarta (7) e divulgada nesta quinta-feira (8) e cumpriu mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Nova Esperança do Piriá, nordeste do Pará.
A investigação começou após apreensão de um caminhão com toras de madeira extraídas ilegalmente de dentro da Terra Indígena Alto Rio Guamá. O caminhão com mais de 20 toneladas de madeira foi apreendido em maio.
“Confirmada a hipótese criminal, o investigado pode ser condenado a até cinco anos prisão”, informou a PF, que não detalhou idade e identidade do investigado, há quanto tempo ele é suspeito de cometer crime ambiental e se há mais envolvidos investigados.
Toras de madeira extraídas de forma ilegal desencadearam operação PF no Pará
Polícia Federal/Divulgação
A região da terra indígena alto rio Guamá é alvo de uma força-tarefa federal para a retirada de mais de 1,6 mil invasores que ocupam ilegalmente a área, localidade com mais de 280 mil hectares que passa por três municípios paraenses, na região nordeste do estado.
“Mesmo a Polícia estando dentro da área indígena retirando o pessoal, ainda existe pessoas que retiram madeira da região”, segundo uma das lideranças indígenas.
A terra indígena alto rio Guamá é uma região homologada pelo estado, sendo proibido por lei a presença de não-indígenas. O cumprimento da sentença judicial é uma reivindicação antiga que perpassa mais de 30 anos.
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