Presa desde janeiro por tráfico de drogas, a mulher tem incluída na rotina banho de sol, estudo de inglês e bahasa, que é o idioma do país. Manuela Vitória, de 19 anos, foi presa na Indonésia
Redes Sociais/ Reprodução
A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, condenada à 11 anos de prisão por entrar na Indonésia com cocaína, fala com a família duas vezes por semana ao telefone. Presa desde janeiro por tráfico de drogas, a mulher tem incluída na rotina banho de sol, estudo de inglês e bahasa, que é o idioma do país.
Flagrada cocaína no aeroporto de Bali, Manuela divide a cela com outras pessoas dentro do Presídio Feminino de Kerobokan. Com 19 anos, ela escapou da pena de morte prevista pela legislação do país asiático na quinta-feira (8).
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De acordo com advogado da família a Davi Lira da Silva, a família de Manuela consegue conversar com a jovem às terças e quintas e não prevê ir até a Indonésia para visitá-la. Os familiares concentram os esforços para conseguir o dinheiro e pagar a multa de cerca de R$ 300 mil estipulada no julgamento como parte da pena.
A expectativa do advogado é que Manuela cumpra pena em regime fechado por cerca de 7 anos e, depois um período em regime aberto, onde deverá trabalhar e estudar no país.
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Prisão
A brasileira embarcou em Florianópolis no final de dezembro e foi detida com aproximadamente 3 quilo de cocaína no aeroporto da Ilha de Bali. em 27 de janeiro, ela foi indiciada por tráfico de drogas.
Incialmente, ela ficou detida em uma delegacia em Bali, mas durante o julgamento foi transferida para uma unidade prisional.
Do processo até a condenação
O julgamento de Manuela na Indonésia teve início em abril. Em maio, o Ministério Público da Indonésia pediu que ela fosse condenada a 12 anos de prisão. Ao fim do julgamento, a defesa conseguiu condenação de 11 anos em regime fechado.
O resultado foi comemorado pela defesa e chamado de “milagre”, pois para casos do tipo estão previstas penas severas como prisão perpétua e até a morte.
A defesa da brasileira afirma que Manuela foi usada como “mula” para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe.
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