‘Levou a faca, tinha intenção do crime brutal’, diz perícia sobre mulher morta em motel no Dia dos Namorados, em Belém


Ravana Rocha Thomás, de 25 anos, foi perfurada com mais de 20 golpes de faca. Família da vítima diz que não sabe de qualquer relação entre o assassino e a mulher, que deixa dois filhos pequenos. Mulher é morta a facadas em motel em Belém.
Reprodução / TV Liberal
“O que observamos na cena do crime foi a grande brutalidade”, destaca Virgína Paiva, perita do assassinato de Ravana Rocha Thomás, de 25 anos, perfurada com mais de 20 facadas dentro de um motel no bairro da Pedreira, em Belém. O crime ocorreu na segunda-feira (12), Dia dos Namorados. O corpo da vítima foi liberado pelo Instituo Médico Legal (IML) nesta terça-feira (13).
De acordo com a perita, o suspeito, identificado como Samuel Ferreira da Silva, 35 anos, trata-se de um crime planejado. “Ele trouxe a arma, tinha intenção de matar. Ele atingiu a vítima com diversas facadas, não foi só uma, então isso mostra a intenção explícita de matar”.
Ravana deixa dois filhos pequenos, de 6 e 9 anos, fruto do casamento com o ex-marido. Segundo a família da vítima, o suspeito não era conhecido dos parentes, e não se sabe qual relacionamento ele tinha com Ravana, nem há quanto tempo, ou qual poderia ser a motivação do crime. A família informou apenas que Samuel era mototaxista e rodava próximo ao trabalho de Ravana.
Jovem de 25 anos é assassinada Com 22 facadas em Belém
O crime
O crime ocorreu na noite da segunda-feira (12). A Polícia Militar (PM) foi aciona por um funcionário, que ouviu gritos de socorro de Ravana. Ao chegar ao local, a corporação encontrou o casal caído no chão.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte da mulher e encaminhou para o hospital o homem com ferimentos no tórax, que teriam sido feitos por ele próprio.
Segundo uma moradora da área, da rua era possível ouvir os gritos da vítima até o momento em que os agentes de segurança chegaram. “Muito grito da moça pedindo socorro, ‘não faz isso comigo, não me mata’. Foi quando a polícia chegou e ela ainda estava gritando”, relatou a vizinha.
Até o momento não se sabe a natureza do relacionamento dos envolvidos e nem o motivo do crime, pontos que devem ser esclarecidos com a investigação, que deve seguir pela divisão de homicídios da Polícia Civil (PC).
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