Foragidos da Operação Maré Segura são presos no Suriname em ação de cooperação internacional

Trabalho de inteligência da Polícia Federal permitiu a localização e prisão dos 7 investigados no país vizinho pela polícia surinamesa. Suspeitos desembarcaram no Brasil e foram presos
Reprodução
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (9) sete brasileiros investigados na Operação Maré Segura (leia mais abaixo) e que se encontravam foragidos no Suriname, país que faz fronteira com a região Norte do Brasil. A ação ocorreu graças a cooperação internacional com a polícia local.
Os suspeitos foram localizados e presos em Paramaribo, capital do país vizinho, pela polícia do Suriname com o apoio do Judicial Intervention Team (grupo de investigação ligado à Procuradoria Geral da República, a PGR), após trabalho de cooperação policial internacional com a PF.
O trabalho de cooperação foi possível, entre outras ações, pelo trabalho do adido da PF no Suriname. O agente foi responsável por conversar pessoalmente com as autoridades locais para pedir amparo, o que contribuiu para tornar a operação bem-sucedida.
Os investigados possuíam alerta de Difusão Vermelha da Interpol, em razão de envolvimento com o crime organizado e, por esse motivo, foram considerados “personae non gratae” pelo Suriname. Os sete estariam envolvidos com os crimes de contrabando, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O grupo era considerado foragido da Operação Maré segura, deflagrada pela Polícia Federal em junho deste ano, com apoio da Receita Federal do Brasil, e tinha como objetivo desarticular organização criminosa atuante no contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, eles transportavam e distribuíam mercadorias proibidas vindas do exterior, utilizavam embarcações e terminais logísticos, em atividade organizada, e usurpavam os pagamentos dos tributos devidos e colocavam em risco a saúde pública brasileira.
A pedido das autoridades surinamesas, os presos foram transportados em aeronave da PF e serão entregues ao sistema penitenciário do estado do Pará, onde ficarão à disposição do poder Judiciário.

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