Polícia pede à Justiça exumação de corpo após família sepultar bebê trocado no Pará

Crianças nasceram no Hospital Geral de Parauapebas. Famílias fizeram boletim de ocorrência, mas apenas um corpo foi sepultado. Hospital Geral de Parauapebas (HGP)
Prefeitura de Parauapebas/Reprodução
A Polícia Civil pediu à Justiça que autorize a exumação do corpo do bebê recém-nascido sepultado pela família errada em Parauapebas, no sudeste do Pará. A troca de bebês ocorreu na semana passada.
Segundo o hospital, os dois bebês morreram após o parto, mas apenas um corpo foi sepultado. A polícia investiga a troca e o desaparecimento do outro bebê, que nasceu-prematuro de 6 meses.
“Diligências são realizadas para coletar informações sobre o ocorrido”, informou a polícia em nota.
O pedido de exumação ao poder judiciário foi confirmado nesta sexta-feira (16) pela polícia, que não passou detalhes sobre as investigações, que estão sob sigilo.O g1 pediu informações sobre análise do caso ao Tribunal de Justiça e aguarda resposta.
O corpo sepultado é de uma menina e e foi sepultado pela família que achava estar enterrando o menino prematuro de 6 meses.
Eles acharam a criança grande, mas abalados, não suspeitaram que o bebê fosse trocado. A mãe ainda estava internada. Logo após o sepultamento, a família foi procurada pela funerária que avisou sobre a troca dos bebês.
Os dois recém-nascidos morreram no parto, segundo o Hospital Geral de Parauapebas (HGP) no domingo (4) – relembre no vídeo abaixo.
Corpos de dois bebês são trocados e família descobre durante sepultamento, em Parauapebas
A mãe da criança enterrada por engano é da cidade de Eldorado dos Carajás, também no sudeste do estado. As duas famílias fizeram boletim de ocorrência.
Já a gestação do bebê que nasceu prematuro era considerada de risco e, de acordo com os profissionais de saúde à mãe, ele não sobreviveu ao parto, segundo a mãe, Débora Barata.
“Estou procurando meu filho, porque não sei se enterraram, se ainda está no hospital, porque um bebê de seis meses prematuro às vezes pegam para fazer estudos. Mas eu não sei se enterraram, se está vivo. Sei que eu saí de lá e eles falaram que o coraçãozinho dele tinha parado”, disse.
A Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas pediu a abertura de sindicância para apurar os fatos ocorridos na maternidade do hospital geral. A gestão municipal pontuou que os servidores envolvidos já foram identificados e afastados momentaneamente. O g1 pediu informações sobre o caso nesta sexta-feira e aguarda retorno.
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