Marcelo Galter (à esquerda), Luizinho do Jêje (ao centro) e Sylvio Fraga formam o trio Mocofaia
João Atala / Divulgação
Capa do álbum ‘Mocofaia’, do trio Mocofaia
João Atala com arte de Julio Dui – Mono
♫ NOTÍCIA
♪ O texto de apresentação do primeiro álbum do trio Mocofaia enfatiza a palavra “invenção” para reforçar o caráter supostamente inovador do som e do disco batizado com o nome do grupo.
O álbum Mocofaia é lançado hoje, 30 de outubro, pela gravadora Rocinante com sete temas de autoria de Luizinho do Jêje (voz e percussão), Marcelo Galter (voz, teclados e baixo synth) e Sylvio Fraga (voz, violão e banjo).
No álbum Mocofaia, o trio busca a “invenção” ao tentar mover as águas afro-brasileiras que banham o disco gravado com produção musical e arranjos de Jêje, Galter e Fraga.
Compositor, poeta e diretor artístico da gravadora Rocinante, o carioca Sylvio Fraga se uniu aos baianos Luizinho do Jêje e Marcelo Galter – dois músicos de fato inventivos que vêm extrapolando as fronteiras da Bahia nos últimos anos – para formar o Mocofaia após três anos de colaborações em discos diversos.
Composições como Galo de ouro, História do quintal, Mar de pipoca e Ogum Mariô surgiram quando Jêje e Galter se hospedaram na casa de Fraga no Rio de Janeiro e começaram a compor juntos. A faixa Mestre Besouro Mangangá, por exemplo, é apresentada como “quase uma suíte” em torno dos significados da palavra “manga”.
Já Vim pra Bahia – música que anunciou o álbum em single editado em 21 de outubro – foi construída pelo percussionista Luizinho com levadas de atabaques e xequerê evocativas das tradições da nação Jêje a partir de clave híbrida do violão de Fraga e com teclados em que Marcelo Galter ecoa influências do pianista e arranjador alemão Claus Ogerman (1930 – 2016).
Com capa que expõe o trio em foto de João Atala, o álbum Mocofaia também será editado em LP pela gravadora Rocinante.
O trio Mocofaia lança hoje, 30 de outubro, o primeiro álbum do grupo
João Atala / Divulgação