Suspeito foi preso na tarde desta quinta-feira (3). Fazendeiro que ameaçou o presidente da república de morte foi preso em Santarém, Pará
REUTERS/Johanna Geron
Um homem que teria ameaçado atirar no presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, e que foi preso na tarde desta quinta-feira (3) pela Polícia Federal em Santarém, onde o presidente cumpre agenda na próxima segunda-feira (7), disse à PF que ajudou a financiar ato golpista em Brasília.
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Arilson Strapasson foi localizado pela PF em um estabelecimento onde comprava bebidas.
De acordo com informações da PF, as ameaças foram feitas na quarta-feira (2).
Enquanto fazia a compra, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e queria saber onde ele se hospedaria na cidade. Ele é fazendeiro e segundo as investigações está vinculado à grilagem e ao garimpo. Ele teria terras avaliadas em mais de R$ 2,5 milhões.
O inquérito foi instaurado após uma das testemunhas realizar uma denúncia logo após o ocorrido.
O suspeito relatou à PF que teria participado dos atos de 8 de janeiro em Brasília, e invadido o salão verde da Câmara dos Deputados. De acordo com ele, financiou a manifestação realizada em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção de Santarém, com o valor de R$1 mil.
Segundo o próprio homem, ele teria participado das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém durante 60 dias ininterruptos e que, inclusive, financiou a manifestação com R$1 mil todos os dias.
O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.
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Fazendeiro que ameaçou dar tiro em Lula e foi preso em Santarém disse que participou de ato golpista em Brasília
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