Maduro cancela participação na Cúpula da Amazônia

Venezuelano está com otite e enviou a vice-presidente Delcy Rodríguez para representá-lo. Maiores doadores do Fundo Amazônia, Noruega e Alemanha também estarão em Belém O líder venezuelano Nicolás Maduro e o presidente brasileiro Lula se encontraram em maio, em Brasília
REUTERS
O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, cancelou no fim da noite de ontem sua participação na Cúpula da Amazônia, que começa hoje em Belém, no Pará.
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O encontro vai reunir, a convite do presidente Lula, representantes dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
A razão da ausência de Maduro, segundo informou a diplomacia venezuelana à organização da Cúpula, é uma infecção nos ouvidos que o impediria de participar dos debates da Cúpula.
Para representá-lo, o venezuelano enviou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que já está em Belém.
Além de Maduro, já haviam anunciado que não participariam da Cúpula os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi.
Os dois países enviaram ministros como representantes e podem participar normalmente dos debates, além de assinar a Declaração de Belém, documento final da Cúpula que será divulgado na quarta-feira, ao final do encontro.
Também participam representantes da Noruega e da Alemanha, os maiores doares do bilionário Fundo Amazônia, que financia projetos de preservação da floresta.
Entenda o que é o Fundo Amazônia
O presidente francês, Emmanuel Macron, também foi convidado por Lula para participar da Cúpula como representante da Guiana Francesa, nono território amazônico que, por não ser um país independente, não faz parte da OTCA.
Macron deixou sua participação em aberto até semana passada, mas decidiu não viajar para Belém.
Além dos países Amazônicos, também foram convidados e participam da Cúpula como ouvintes, outros países onde há florestas tropicais, como a Floresta do Congo, que se espalha por seis países africanos, e a Floresta Borneo-Mekong, da Indonésia. O presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, confirmou presença no encontro.

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