Após reunião, servidores da Funpapa e Prefeitura de Belém não chegam a acordo

De acordo com Sindicato da categoria, a greve está mantida. Servidores da Funpapa paralisaram atividades nesta segunda-feira
Divulgação/Sintsuas
Após primeiro dia de paralisações, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Controle, Integridade e Transparência (Secont), e representantes dos servidores da Fundação João XXII (Funpapa) reuniram ao final da manhã desta segunda-feira (28) para tentar chegar a um novo acordo, porém, o Sindicato dos servidores informou que a greve está mantida e exige ser recebido pelo prefeito Edmilson Rodrigues.
De acordo com a presidente do Sindicado dos Trabalhados do Sistema Único de Assistência Social (Sintsuas Funpapa), Cecíclia Moraes, o secretário Luís Araújo informou que foi necessário suspender o acordo firmado, pois não foi possível arrecadar subsídios financeiros para o realinhamento financeiro.
“Nós contra argumentamos que aparentemente não houve uma análise da proposta dos servidores detalhada, pois sabe-se que podem usar 60% do orçamento que vem do governo federal para questões salariais, então mantemos nossa proposta e não aceitamos a resposta”, disse a presidente do Sintsuas.
Sobre as outras demandas reivindicadas pela categoria, como concurso público e qualidade no atendimento, o Sintsuas disse que há “dinheiro parado na conta para melhorar o funcionamento dos espaços sucateados”, o que até o momento não foi feito.
“O representante da Prefeitura de Belém se comprometeu a nos dar um retorno após levantamento com a direção da Funpapa e verificar se está havendo alguma dificuldade técnica. Sobre concurso público, reforçamos a carência de servidores, mas novamente foi informado que não há previsão de novo concurso”, disse Cecília.
Não houve agendamento de nova reunião e o Sindicato informou que a greve continua. Os serviços na Central do Cadastro Único e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) estão sendo feitos com servidores contratados, mas de acordo com o Sintsuas, 100% de servidores efetivos aderiram à greve.
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