PF faz buscas em endereços ligados aos deputados Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante

A Polícia Federal realiza uma operação, na manhã desta quinta-feira (19), em endereços de assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Ao todo, são cumpridos seis mandados em dois estados e no Distrito Federal. São investigados, os crimes de os crimes cometidos são peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Polícia Federal cumpre mandados em endereços ligados ao deputado Carlos Jordy (PL-RJ) – Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/ND
Em nota, a PF afirmou que as buscas são feitas nos estados do Rio de Janeiro, Tocantins e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
“As investigações apontam para a existência de um esquema criminoso caracterizado pela interação entre os setores público e privado, no qual agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares”, diz a corporação.
Assessores de Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy são alvos da PF
Na ofensiva, um dos assessores de Jordy é um dos investigados.  Informações preliminares apontam eventual uso de recursos parlamentares para pagamentos irregulares.
A operação recebeu o nome de “Rent a Car” devido ao modus operandi dos investigados, que utilizaram uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços.
Nas redes sociais, o deputado Sóstenes Cavalcante declarou que foi informado sobre a operação através da imprensa. “Podem revirar tudo, não irão achar nada!”, disse parlamentar, em tom de consternação.
“Não irão achar nada”, diz deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), sobre operação da Polícia Federal – Foto: Sóstenes Cavalcante/@DepSostenes/ND
Carlos Jordy já foi investigado pela PF
Jordy foi alvo da Polícia Federal no início de 2024. Na ocasião, a corporação investigava eventual financiamento e planejamento dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, dizia o comunicado. A PF fez buscas e apreendeu um celular e uma arma na época.
Ao todo, foram oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, incluindo o gabinete de Jordy na Câmara dos Deputados. Em depoimento, o parlamentar negou incitar qualquer tipo de ato antidemocrático contra o resultado das eleições de 2022 e chamou a operação de “piada”.
*Com informações do R7.

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