PF encontra garimpo ilegal com trabalhadores em situação parecida à de escravidão em Rio Maria, no Pará

Dono do garimpo foi preso em flagrante e vai responder por vários crimes, incluindo crime ambiental. Seis trabalhadores foram resgatados. PF encontra área de garimpo com trabalhadores em condição parecida com a de escravo no Pará.
Reprodução / PF-PA
A operação Lagoa Seca, da Polícia Federal (PF), resgatou nesta sexta-feira (12) seis trabalhadores de condições degradantes em área de garimpo de ouro ilegal e crimes ambientais em Rio Maria, no sul do Pará.
Segundo a PF, uma pessoa foi presa em flagrante e foram apreendidos um revólver com munições, uma escavadeira hidráulica, um caminhão e dois motores estacionários usado para ilegalidades.
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A PF informou que a missão era cumprir três mandados de busca e apreensão na zona rural do município. Mas ao chegarem ao local, os policiais federais encontrarem a área de garimpo ilegal em plena atividade. A ação foi encerrada imediatamente, já que não tinha autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM).
O homem preso em flagrante foi identificado como dono do garimpo ilegal. Ele responderá por crimes ambientais, posse ilegal de arma de fogo, redução de trabalhadores a condição análoga à de escravo e usurpação de bens da União.
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Dono de garimpo é preso em flagrante e arma, com munições, é apreendida.
Reprodução / PF-PA
A arma apreendida estava carregada, no veículo do homem preso, com munições no porta luvas, segundo a PF.
Já os trabalhadores resgatados viviam em um barracão de lona próximo ao buraco do garimpo. Não havia banheiro, a cozinha era improvisada de chão batido. As condições eram precárias.
Os policiais federais constataram que eles trabalhavam descalços ou de chinelo, sem qualquer tipo de equipamento de proteção, com jornadas exaustivas.
Garimpeiros viviam em condições degradantes de trabalho em Rio Maria, no Pará.
Reprodução / PF-PA
Área de garimpo ilegal com trabalho escravo é encontrada por policiais federais em Rio Maria, no Pará.
Reprodução / PF-PA
Durante a operação, diligências realizadas em outros dois pontos de garimpo atestaram que as atividades estavam paralisadas.
A PF disse que seguirá a investigação dos responsáveis pela lavra ilegal nestas duas áreas de garimpo.
O nome da operação é a região do município onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão.
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