Imagens da Amazônia foram projetadas nos telões da Times Square e artistas do Norte, Nordeste, e outras regiões se apresentaram no Central Park. Cores e ritmos paraenses invadem a Times Square em Nova York
Paralelamente à Assembleia Geral da ONU, que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, é realizada uma programação cultural em defesa da Amazônia, intitulada de Pororoca. Uma das ações foi feita em um dos endereços mais famosos do mundo, nos telões da Times Square.
As projeções de artistas amazônicos, incluindo realidade aumentada, integram a Semana do Clima na cidade estadonidense, as quais foram prestigiadas pela primeira dama do Brasil, Janja Lula da Silva.
“Essa pluralidade visual é extremamente importante ser reverberada para aproveitar esta semana do Clima em Nova York, onde tem a presença de políticos e artistas para debater essa crise climática e tudo o que estamos vivendo”, diz a artista visual, Roberta Carvalho.
Além das projeções, artistas também fizeram intervenções.
A cantora indígena Djuane Tikuna ocupou a escadaria vermelha de vidro da Times Square.
A intenção é dar destaque à diversidade cultural da Amazônia e chamar atenção para urgência da proteção da floresta.
“Nunca me apresentei aqui e ainda mais num lugar emblemático, é muita gente, brasileiros, amazônicos, nordestinos, nortistas, trazendo esse sotaque quente para o centro do mundo”, declarou Fafá de Belém.
“Pororoca” faz referência à força do fenômeno formado a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio, o que provoca fortes ondas.
A música brasileira também esteve presente no Central Park, com os paraenses Fafá de Belém, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, Aíla, DJ Méury e UAPI – Amazônia Percussiva, além de Patrícia Bastos, do Amapá. No time baiano, estão Carlinhos Brown, BaianaSystem e Olodum. Representantes dos povos originários da Amazônia também tiveram destaque no show, como os caciques Raoni, Yabuti e Megaron, Txai Suruí, Glicéria Tupinambá, Jéssica Silva. A direção musical do espetáculo ficou por conta da cantora, compositora e produtora musical paraense, Aíla.
“A gente pensou nesse espetáculo todo o Brasil e vozes da Amazônia do agora, do Carimbó à música pop, da guitarrada à música eletrônica. A gente está aqui fazendo história, abrindo portas. A ‘chegança’ de bonde é pesada e estamos felizes de estar aqui”, finalizou Aíla.
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