Sobrinho que matou tia a pedradas é condenado a 17 anos de prisão, em Belém


Vítima tinha 52 anos e estava de costas quando foi atingida com as pedradas. Sobrinho que matou tia a pedradas é condenado há 17 anos de prisão.
Ascom TJPA
Um homem acusado de matar a tia com pedradas foi condenado há 17 anos de prisão em regime fechado, pelo 4º Tribunal do júri, em Belém. Segundo o Ministério Público, a vítima foi golpeada na cabeça por ter removido o lixo onde o réu escondia a droga que comercializava.
Eduardo André Leal de Souza, de 36 anos, conhecido como Bigode, desferiu pedradas em Kátia do Socorro da Silva Almeida, de 52 anos, enquanto a vítima estava de costas.
Os jurados reconheceram que o réu cometeu o crime por motivo fútil, em razão da condição feminina e entenderam que houve dificuldade da vítima em se defender.
A pena aplicada foi de 18 anos e nove meses, mas por ter confessado espontaneamente, Eduardo teve a pena reduzida e fixada em 17 anos de reclusão a serem cumpridos em regime inicial fechado.
O réu estava preso desde 2022, sendo negado o direito de apelação a liberdade. A decisão acatou a acusação de homicídio doloso com três qualificadoras, uma delas pelo crime de feminicídio, no ambiente de violência doméstica.
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MPE/Divulgação
Testemunhas foram ouvidas durante o julgamento, além de familiares, afirmando que Kátia era uma pessoa muito pacata e que não gostava de ver entulhos diante de casa, no bairro do Jurunas em Belém, por isso decidiu limpar, causando raiva e motivação para o réu ter praticado o crime.
A defesa do réu alegou que a vítima estava agredindo fisicamente a companheira e a filha de 5 anos, quando Eduardo interveio para defendê-las, aplicando um soco no rosto da tia, que acabou caindo e batendo com a cabeça no chão.
O advogado que atuou na defesa do réu, sustentou em plenário que o acusado não teve intenção de matar a esposa do tio e requereu aos jurados que votassem por homicídio culposo que significaria a obtenção de uma pena menor, mas a tese foi rejeitada. Após o veredito, o advogado anunciou que irá recorrer da decisão em instância superior.
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