Motoristas de transporte escolar fazem paralisação em Parauapebas, no Pará

Categoria expõe as condições precárias dos veículos e reivindica ajuste salarial. Motoristas do transporte escolar da zona rural de Parauapebas paralisam atividades
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Motoristas do transporte escolar da zona rural de Parauapebas, região sudeste do Pará, decidiram paralisar os serviços nesta última quinta-feira (31). A categoria expõe as condições precárias dos veículos e reivindica ajuste salarial. Um grupo de monitoras escolares também aderiu à paralisação.
Um vídeo divulgado pela mãe de um dos alunos mostra as condições dos veículos utilizados para transportar as crianças que residem nas comunidades distantes do centro da cidade até suas escolas. As imagens mostram os ônibus sucateados, sujos e com os bancos rasgados.
Em um outro vídeo é possível acompanhar que o motorista precisa fazer uma “ligação-direta”, utilizando dois fios descascados para conseguir fazer com que o veículo funcione. Alguns dos veículos também apresentam o ar-condicionado quebrado.
Trabalhadores da zona rural de Parauapebas paralisam o transporte escolar em greve
Os trabalhadores relatam que há mais de 3 anos os salários e benefícios estão congelados, mesmo diante da inflação no mercado atual.
No primeiro semestre deste ano, moradores da região realizaram um protestos para chamar a atenção da prefeitura em relação aos problemas no transporte escolar.
Motorista de transporte escolar do Pará fazendo ligação direta
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“São três anos que a empresa não procura o sindicato, sendo que já houveram tentativas de conversa e nunca aceitam”, detalhou Joel Pedro Alves, presidente do sindicato dos rodoviários do município.
A empresa responsável pela contratação dos trabalhadores não se manifestou sobre as reivindicações da categoria e a paralisação segue por tempo indeterminado.
“Nós temos uma pauta longa pra ser discutida, é o reajuste salarial, cesta alimentação, plano de saúde atrasado e também as condições de trabalho”, finalizou o presidente do sindicato.
Até o momento desta publicação a prefeitura e a empresa responsável pelos trabalhadores não deram um posicionamento sobre o caso.
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