Mosqueiro recebe o Festival Gastronomia das Ilhas neste final de semana

Neste final de semana, o distrito de Mosqueiro recebe o Festival Gastronomia das Ilhas. São mais de 20 restaurantes e pontos culinários abertos do sábado (4) e domingo (5), com preços especiais do projeto.
Esta é a sétima edição do festival, e a segunda vez sediada em Mosqueiro. A partir das 11h, nos estabelecimentos gastronômicos participantes, localizados nas praias do distrito, que vão oferecer um prato principal com sobremesa, pelo valor individual de R$59,90.
Promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Codem, a proposta consolidada do Festival, reconhecido em nível nacional pela Rede Brasileira de Cidades Criativas da Unesco, é resgatar e fortalecer a identidade cultural gastronômica da região ribeirinha localizada no entorno de Belém, além de manter em alta a reputação da culinária da capital paraense, detentora do título de Cidade Criativa da Gastronomia concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2015.
Sabor amazônico
Ingredientes como o açaí, o tacacá, o tucupi, a maniçoba e o pirarucu têm atraído o interesse de especialistas, chefs em gastronomia e turistas de todo o mundo. Cozinheiros brasileiros e estrangeiros estão vindo à região procurando inspiração nessa culinária criativa. É devido à originalidade e às possibilidades de sua cozinha exótica que o Pará é um dos destinos gastronômicos mais promissores do mundo.
A culinária de Belém transforma esta experiência em uma viagem pelo universo amazônico, mistura cores e sabores típicos dessa região, com ingredientes exóticos e exclusivamente regionais direto de quem pesca, colhe ou produz, mantendo sua originalidade em todos os pratos que oferece.
Kabá Darebu
“Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio para ouvir os sons da natureza; nos ensinam a olhar, conversar e ouvir o que o rio tem para nos contar”. Kabá Darebu é um menino-índio que nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku, sua etnia que vive na floresta amazônica. Ganhadora do selo Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), a obra é um marco na literatura indígena, ressaltando a resistência e a luta dos povos indígenas por suas terras, memória e modo de vida.
Autor: Daniel Munduruku
Originárias
A obra é uma lindamente ilustrada antologia com narrativas de doze autoras contemporâneas de diferentes nações indígenas. A partir de sonhos, vivências comunitárias, histórias e modos de vida passados de geração em geração e da observação da natureza, as escritoras tratam dos mais diversos temas: aventuras, relações familiares, histórias de amor e amizade, contos de origem. Mesclando ficção com não ficção, as narrativas são acompanhadas por um glossário e um texto informativo sobre o povo indígena originário de cada autora.
Autoras: Auritha Tabajara, Bruna Karipuna, Chirley Maria Pankará, Eliane Potiguara, Glicéria Tupinambá, Lidiane Damaceno Krenak, Márcia Mura, Naine Terena, Simone Karajá, Telma Taurepang, Trudruá Dorrico e Vanessa Kaingang.
Eu sou macuxi e outras histórias
A obra de estreia de Julie Dorrico pode ser lida de muitas formas. É uma celebração dos povos indígenas; de sua vida, seu idioma, seus símbolos e sua história. É o resgate e a afirmação da identidade de uma descendente do povo macuxi. E, além de tudo, pode ser lido como um libelo a favor da luta dos povos indígenas por suas terras, sua memória, seu modo de vida. Ao longo da narrativa, memórias pessoais da narradora e o imaginário de um povo se cruzam em uma linguagem envolvente e poética.
Autora: Julie Dorrico
Chama o Sol, Matias!
Matias é um pequeno garoto que, frente a uma situação de adversidade, clama pelo sol. Símbolo de esperança e felicidade, o astro-rei, ao iluminar o universo, acende também o mundo da criança. O sensível texto de Sonia Rosa encontra na ilustração de Camilo Martins a perfeita simbiose artística. É a partir das imagens que se revela o fato de o protagonista e sua família serem indivíduos negros. O livro, cujo ritmo e cuja musicalidade são patentes, traz poeticidade e delicada tessitura de questões sociais, raciais e desafiadoras apresentadas ludicamente às crianças.
Autora: Sonia Rosa
Mandisa e a Vovó Alegria
A história começa quando Mandisa sofre uma perda e deixa de sorrir. Para resgatar a felicidade da netinha, Alegria, uma avó que tem o hábito de levar a menina para visitar museus e bibliotecas, busca no passado a solução para o presente. A partir da abertura de um antigo baú, o livro passeia pelas riquezas culturais da África no período anterior à escravidão. Nesta convivência entre gerações, ensinamentos importantes sobre o gosto pela arte e pela cultura, ancestralidade, conexão com os antepassados africanos e amor familiar marcam profundamente a infância da menina.
Autor: Vagner Amaro

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