Três pessoas são presas pela PF suspeitas de colocarem explosivos em mala no aeroporto de Belém

Material está sendo analisada, mas PF acredita ser foguetes. Batalhão de Operação Especiais da Polícia Militar foi acionado e ‘retirou artefatos localizados’ em mala no sábado. Aeroporto Internacional de Belém
Oswaldo Forte/Libcop
A Polícia Federal prendeu preventivamente três pessoas nesta segunda-feira (12) por suspeita de tentar enviar explosivos em um voo no aeroporto internacional de Belém. Eles teriam colocado artefatos explosivos em uma mala no sábado (10). A suspeita é que os materiais sejam foguetes.
A bagagem com “dez explosivos cilíndricos improvisados” foi identificada no aeroporto quando passava pelo raio-x para ser despachada a Macapá.
O esquadrão antibombas da Polícia Militar esteve no local e “desmantelou os artefatos”, informou ainda a PF. “Eles poderiam ser acionados durante o voo, causando um desastre aéreo”, informou a PF. O material foi apreendido e está sendo analisado.
“Uma análise preliminar da perícia sugere serem explosivos pirotécnicos, mas o laudo ainda está em curso e o material vai passar por análise química. A investigação também aponta para a possibilidade de que os artefatos seriam usados um show musical”, informou a PF.
A investigação começou ainda no sábado, como informou o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social. Uma operação foi deflagrada nesta segunda-feira para prender os suspeitos.
“Dois alvos foram abordados ainda na aeronave. Outro foi preso no Aeroporto Internacional de Belém, à espera dos outros dois. Na casa dele, em Ananindeua, também foi feita busca e apreensão, tendo sido encontrada grande quantidade de artefatos semelhantes aos apreendidos no sábado”, informou a PF.
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“Polícia Federal está investigando ocorrência relativa a possível artefato explosivo no Aeroporto Internacional de Belém. Todos os procedimentos técnicos foram realizados e NÃO HÁ NENHUM RISCO ATUAL. Foram recolhidas as imagens do CFTV. Foi feita perícia papiloscópica na mala. Agradecemos a colaboração do governo do Pará”, informa a postagem de Flávio Dino.
Questionadas pelo g1, a Polícia Federal e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) não detalharam quais as medidas realizadas no momento da ameaça e depois da ocorrência.
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