‘Sempre gostou de voar, era muito ativo e não gostava de ficar parado’ diz familiar de piloto que morava no Pará e morreu na queda de avião no Acre


Cláudio Atílio Mortari já atuava há mais de 45 anos na profissão e foi uma das 12 vítimas que morreram durante o acidente, de acordo com o governo do Acre. Piloto Cláudio Atílio Mortari vítima da queda de avião no Acre.
Arquivo Pessoal
O piloto Cláudio Atílio Mortari já atuava há mais de 45 anos na profissão e era conhecido na região de Itaituba, no sudoeste do Pará, onde morava com a família. Ele é uma das pessoas que morreram após o avião que comandava cair e explodir, neste domingo (29), no Acre.
Segundo a nora da vítima, Suzana dos Santos, o sogro era experiente, cuidadoso, e estava há cerca de 4 anos trabalhando na empresa. Ele sempre realizava o mesmo percurso, entre o município de Rio Branco, no Acre, com destino a Envira, no Amazonas.
“Ele sempre gostou de voar, era uma pessoa muito ativa e não gostava de ficar parado. Por ser cuidadoso, era o pioneiro da cidade e muito querido por todos, tinha pessoas que só voavam no comando dele”, declarou a nora do piloto.
Piloto Cláudio Atílio Mortari e a família
Arquivo Pessoal
A notícia do acidente foi informada à família do piloto ainda na manhã de domingo (29) por um amigo de Cláudio foi até a residência onde mora o único filho do piloto.
Segundo a família, todos estão tristes também pela morte Kleiton, o copiloto do avião, pois de acordo com a nora ele e Cláudio eram muito amigos.
“Ele praticamente foi professor de aviação de Kleiton, os dois eram muito próximos”, revelou Suzana.
Piloto e copiloto vítimas de queda de avião em Rio Branco, no Acre
Arquivo Pessoal
O veículo que Cláudio pilotava era de pequeno porte e caiu logo após decolar, próximo à pista do Aeroporto de Rio Branco, no Acre. Claúdio e o copiloto Kleiton Lima Almeida moravam no Pará e estavam prestando serviço particular para a empresa ART Taxi Aéreo.
A bordo do avião estavam outras 11 pessoas, entre elas seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses. Parte dos passageiros estava viajando para receber tratamento médico e segundo o Governo do Estado do Acre, todas morreram após a queda.
Aeronave de pequeno porte caiu próximo ao aeroporto de Rio Branco
Cedida
Liberação dos corpos
O local onde a aeronave caiu é uma área de mata extensa, por isso o Corpo de Bombeiros teve dificuldades de acesso, demorando cerca de 4 horas para conter as chamas.
Bombeiro trabalha em meio aos destroços do avião que caiu perto do aeroporto em Rio Branco, após o fogo ser controlado
Corpo de Bombeiros do Acre
A Polícia Científica do estado teve que abrir um processo de identificação dos corpos feito por DNA.
A nora do piloto disse que o marido e único filho de Cláudio já se deslocou até o estado onde ocorreu o acidente e realizou testes para ajudar na identificação do pai.
A família acredita que a liberação do corpo deva ocorra até a próxima terça-feira (31), quando pretendem transportá-lo para a cidade de Itaituba, onde receberá algumas homenagens de amigos.
Logo depois o corpo de Claúdio deve seguir para a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde estão a maioria de seus irmãos.
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*Sob supervisão de Marcus Passos.
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