Joelson Alves de Souza deve passar por exame de insanidade mental por psiquiatra forense do Instituto Médico Legal (IML). Em imagem enviada pela família de Jéssica, vítima aparece ao lado do marido e da amiga. As duas foram assassinadas a facadas pelo homem no sábado (30)
Acervo Pessoal/Joyce Mesquita
Foi adiado, nesta quinta-feira (17), pela Justiça o julgamento do militar da reserva da Aeronáutica, Joelson Alves de Souza, acusado de matar a companheira e a amiga dela no Pará.
Segundo o Tribunal de Justiça do Pará, o caso de feminicídio, que seria submetido a júri foi suspenso para que o réu passe por exame de insanidade mental por psiquiatra forense do Instituto Médico Legal (IML).
As vítimas são Jéssica Araújo Bezerra Mesquita e Tamires Ferreira Abdon. Elas foram mortas a facadas no dia 30 de janeiro de 2021 no bairro do Guamá, periferia de Belém.
Jovens são assassinadas por militar da reserva da Aeronáutica em Belém.
Reprodução / Arquivo Pessoal
O crime aconteceu dentro de um residencial na travessa Barão de Mamoré, próximo à Rua dos Mundurucus. Joelson Alves de Souza era companheiro de uma das vítimas e militar da reserva da Aeronáutica.
Ainda segundo a PC, uma das mulheres, na tentativa de se defender, feriu o suspeito. Ele foi levado para receber atendimento médico sob custódia da Polícia Militar e foi autuado em flagrante pelo crime de feminicidio.
A Aeronáutica confirmou que Joelson de Souza é militar da reserva. Ele foi encaminhado ao Hospital da Aeronáutica de Belém, onde foi atendido, mas e depois transferido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência.
Em nota, o Comando da Aeronáutica disse, à época, que colaboraria com as autoridades policiais nas investigações.
A família da pernambucana Jéssica Mesquita, morta aos 27 anos, contou que não imaginava que Joelson pudesse agredir fisicamente a esposa.
De acordo com parentes, ela iria sair de casa, com a ajuda de Tamires, após diversas tentativas de se separar do militar. “Ele se aproveitou da bondade da família e da ingenuidade dela. Ele fez tudo de forma muito calculista”, afirmou Juliana Bezerra, tia da vítima.
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Justiça adia julgamento de militar da reserva pela morte da companheira e a amiga no Pará
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