A Justiça aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva de um policial militar acusado de atropelar e matar um pedestre no centro de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina. O crime aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2025
A vítima atravessava uma faixa de segurança quando foi atropelada (Imagem Ilustrativa) – Foto: Divulgação/Freepik/ND
Estaria em alta velocidade e sob efeito de álcool
Conforme informações do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), a vítima atravessava uma faixa de segurança quando foi atropelada. Segundo a denúncia, o suspeito, que também já foi instrutor de autoescola, dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool.
Testemunhas afirmam que ele havia consumido bebidas alcoólicas cerca de quatro horas antes, em um bar da cidade. Com o impacto da batida, a vítima foi arremessada a mais de 24 metros e morreu no local.
Suspeito não prestou socorro
Segundo o TJSC, o policial militar fugiu sem prestar socorro e se recusou a fazer o teste do bafômetro, embora apresentasse sinais visíveis de embriaguez.
O Ministério Público denunciou o policial militar por homicídio qualificado, considerando que a vítima não teve chance de defesa e que a conduta colocou outras pessoas em risco. Ele também responde por omissão de socorro e condução sob efeito de álcool.
O policial militar fugiu sem prestar socorro e se recusou a fazer o teste do bafômetro – Foto: Divulgação/Freepik/ND
Justiça decreta prisão de policial militar
A acusação pede uma indenização mínima de R$ 30 mil pelos danos causados à família da vítima. Com a prisão decretada na última sexta-feira (14), a Justiça determinou que o suspeito seja levado ao Hospital da Polícia Militar, em Florianópolis para uma avaliação médica.
Após isso, será decidido se ele ficará detido em um batalhão da região Meio-Oeste ou internado em uma clínica especializada, onde deverá permanecer sob escolta 24 horas por dia. A decisão levou em conta a gravidade do crime, o risco de fuga e a necessidade de garantir a ordem pública.
O portal ND Mais entrou em contato com a Polícia Militar de Tangará, por meio do WhatsApp, para comentar sobre a decisão da Justiça. Porém, a posição da corporação não foi enviada até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.