Organizações sociais reivindicam a inclusão dos blocos na abertura dos desfiles das escolas de samba, tradição há mais de 20 anos no Carnaval oficial da cidade. Carnaval ocorre na Aldeia Cabana.
Agência Belém
O Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Belém (Semcult) que se manifeste, no prazo de 24 horas, sobre a exclusão dos blocos afros e afoxés da programação oficial do Carnaval deste ano na capital.
De acordo com organizações da comunidade afro-brasileira no Pará, que apresentaram denúncia formal ao MPF, a medida é um ato de racismo institucional que silencia a história e a cultura afro-brasileira na festividade.
As organizações sociais reivindicam a inclusão dos blocos na abertura dos desfiles das escolas de samba – como é tradição há mais de 20 anos –, apoio à realização do “Circuito Antirracista Mãe Raimundinha da Cocada” e um diálogo aberto com a administração municipal.
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O MPF também requisitou que a secretária municipal de Cultura e Turismo de Belém, Cilene Sabino, apresente uma resposta sobre as medidas que serão adotadas para resolver os problemas e atender às demandas mencionadas pelas organizações sociais.
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