Cantor baiano Mateus Aleluia é uma das atrações do Festival Psica desta sexta; ‘podem esperar um show vivo’


Programação, para este primeiro dia, é totalmente gratuita, com palcos no píer da Casa das 11 Janelas, praça Frei Caetano Brandão, praça do Carmo e na praça do Relógio. Mateus Aleluia é atração confirmada no dia gratuito do Festival Psica, em Belém.
Divulgação / Vinicius Xavier
O Festival Psica começa nesta sexta-feira (15), na Cidade Velha, em Belém, e o cantor baiano Mateus Aleluia é uma das atrações. Segundo o artista, o público pode esperar um show vivo e com muita emoção.
A programação, para este primeiro dia, é totalmente gratuita, com palcos no píer da Casa das 11 Janelas, praça Frei Caetano Brandão, praça do Carmo e na praça do Relógio.
“Podem esperar um show vivo […] que a emoção vai fluir. Nós queremos que as pessoas sintam conosco aquilo que nós estamos sentindo. E é isso que nós, tanto eu, como todas as pessoas que estão no palco comigo”, afirma o cantor.
Cantor baiano Mateus Aleluia é uma das atrações do Festival Psica
Mateus Aleluia diz que a identidade com a juventude e com pessoas de outras idades vem dessa forma de cantar todas as crenças.
“A gente canta a natureza, a gente canta o movimento, entendeu? Que vai se passando com as pessoas, que se passou e que ainda vai se passar. É como se nós cantássemos todas as crenças dos povos oriundos da Amazônia”.
Sobre a expectativa de fazer um show em um festival protagonizado pela negritude e na Amazônia, o cantor diz que é privilégio poder ter essa oportunidade.
“Amazônia é encarada realmente como um ponto de convergência a todos aqueles que procuram a essência do meio ambiente. Para mim, principalmente, é um privilégio muito grande. Me sinto voltar a tudo aquilo que a gente às vezes se esquece que é. Esse Brasil tão indígena, que se tornou tão africano”, afirma.
O artista
Mateus Aleluia é brasileiro, natural de Cachoeira, Bahia. Compositor, cantor e instrumentista, pesquisador da cultura e ancestralidade pan-africana, em 2022 Mateus celebrou 60 anos de carreira.
Desde o início, à frente do trio vocal “Os Tincoãs”, Mateus vem desenvolvendo uma trajetória artística-musical que tem como expressão principal os elementos que marcam a cultura afro-brasileira.
Dentre os seus últimos trabalhos estão o disco “Fogueira Doce”, considerado um dos melhores álbuns brasileiros de 2018 e “Afrocanto das Nações”, indicado como melhor álbum de música de raízes ao Grammy Latino em 2022.
Em 2020 foi agraciado com a Comenda 2 de Julho, pela Assembleia Legislativa da Bahia e em 2021 recebeu da Universidade Federal do Recôncavo o título de Doutor Honoris Causa, pela construção de um sólido legado artístico e cultural.
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