Transportada sem documentação, inspeção sanitária e nota fiscal, a carga foi inutilizada por representar risco à saúde do consumidor, de acordo com a Adepará. Mercadoria foi destruída no aterro sanitário de Ipixuna do Pará.
Ascom Adepará
Durante uma fiscalização conjunta, foram apreendidos e destruídos 700 kg de peixe salgado e 100 kg de peixe fresco, transportados de forma irregular, sem documentação, inspeção sanitária e nota fiscal. A ação foi confirmada no domingo (21) e ocorreu em Ipixuna do Pará, no nordeste do estado.
Os peixes frescos e salgados, transportados de maneira inadequada, sem o selo de inspeção sanitária que atesta a qualidade do produto e a nota fiscal, foram apreendidos na sexta (19), pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na ação, os fiscais lavraram o auto de infração e apreensão e o termo de inutilização da carga – composta por cação, gó e bonito.
Peixe estava sendo transportado de madeira inadequada, de acordo com o órgão.
Ascom Adepará
Segundo a Adepará, a origem do pescado era o município de Bragança, também no nordeste paraense, e seria comercializado no município de Paragominas, no sudeste paraense.
“É importante ressaltar que o processo de salga é uma prática utilizada para tentar prolongar um pouco mais o tempo de comercialização do peixe que não conseguiu ser vendido quando ainda fresco. Peixe salgado geralmente já está em estágio avançado de decomposição, e aumenta ainda mais o risco de transmissão de doenças aos consumidores “, ressaltou o gerente de trânsito da Adepará, Paulo Bastos.
A carga foi destruída no aterro sanitário do município de Ipixuna do Pará, porque não houve comprovação de que estava apropriada ao consumo, de acordo com o órgão.
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