Coletânea ‘Marés’ apresenta novos sons do Pará e conecta ritmos como carimbó, tecnobrega e indie


O disco traz faixas inéditas de artistas que impulsionam a cena feminina, LGBTQIAPN+ e periférica, ampliando a representatividade do território. Show de lançamento será no sábado, 29. A coletânea Marés prioriza a diversidade: mulheres cis e trans, além de LGBTQIAPN+ e pessoas periféricas
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A música contemporânea do Pará não quer pouco. Forjada em uma profusão que mistura referências amazônicas, afro-brasileiras e experimentações, as sonoridades vão do pop, ao carimbó e tecnobrega, passando pelo indie, abrindo caminhos para posicionar a música do Norte como um dos cenários mais diversos do Brasil. Para celebrar toda potência criativa da novíssima geração de artistas do Pará, a coletânea Marés chega às plataformas digitais nesta terça-feira (25), e convida ao grande show de lançamento, que será sábado (29), às 20h, no espaço Na Figueredo, em Belém.
Marés é um projeto do selo Caquí, com produção de Pratagy e Reiner. Com nove faixas e interpretações autênticas, Marés traz faixas inéditas de Sidiane Nunes, Agarby feat. Layana, W Mateu-U, Paulyanne Paes, Lina Leão, Mist Kupp, o duo COUT, Helena Ressoa, Matheus Pojo e Jheni Cohen, além da participação de instrumentistas como Lariza, Larissa Medeiros e Batuque da Lua Crescente.
Sob produção de Pratagy e Reiner, coletânea reúne a novíssima geração da música paraense
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A coletânea Marés prioriza a diversidade: mulheres cis e trans, além de LGBTQIAPN+ e pessoas periféricas. Uma necessária valorização da pluralidade humana. São músicas com melodias que compõem uma tessitura moderna de harmonia, ritmo e letra. Nas composições dos jovens músicos, pequenos poemas amorosos sangrando emoção e rebeldes vivências artísticas, para ouvir com sentimento e pensamento.
Todos os artistas participaram ativamente da curadoria, arranjos e produção musical, tornando Marés um registro genuíno da nova geração de músicos paraenses. “A possibilidade de reunir artistas de diferentes regiões de Belém e do estado enriquece e atualiza a história da nossa música de forma natural. O Pará é uma terra ancestral, mas também está profundamente conectado com as tendências do mundo inteiro. Na cena nacional, a nossa música oxigena um cenário indie. Esse trabalho é um alívio pro cenário nacional”, comenta Reiner.
O selo Caquí, idealizado por Pratagy e Reiner, busca tornar a cena musical da cidade das mangueiras mais sustentável e acessível. O projeto foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura do Pará (Semear), ao lado de nomes como AQNO, Festival Apoena e Rawi. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Dona Onete, Raidol, Nic Dias e os festivais Mana, Lambateria e Psica.
Serviço:
A coletânea Marés chega às plataformas digitais nesta terça-feira (25), e convida ao grande show de lançamento, que será sábado (29), às 20h, no espaço Na Figueiredo, em Belém. Os ingressos estão à venda online. Ouça aqui o disco.

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