Alta transmissão coloca Ribeirão Preto em 2º lugar na lista das 80 cidades do país com prioridade no enfrentamento à dengue


Dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde. Na região, outros quatro municípios vão receber atenção especial do governo federal. Larvas do mosquito da dengue encontradas em Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
Dados divulgados nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde mostram que Ribeirão Preto (SP) ocupa o 2º lugar da lista entre as 80 cidades consideradas prioritárias para o enfrentamento à dengue por causa da alta transmissão.
Segundo o levantamento, a cidade tem 1.705 casos da doença para cada 100 mil moradores. O município com mais confirmações de dengue é São José do Rio Preto (SP), com 3.048 registros para cada 100 mil habitantes.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, desde janeiro, Ribeirão Preto soma 10.692 casos de dengue, sendo seis mortes. Outros três óbitos estão em investigação.
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Na região, a situação também é considerada preocupante em Sertãozinho (SP), que tem 726 casos e ocupa a 9ª posição na lista.
Veja as cidades da região em alerta e a posição dela no ranking:
2º lugar – Ribeirão Preto: 1.705 casos/100 mil habitantes
9º lugar – Sertãozinho: 726 casos/100 mil habitantes
31º lugar – Barretos: 200 casos/100 mil habitantes
53º lugar – Taquaritinga: 173 casos/100 mil habitantes
55º lugar – Jaboticabal: 169 casos/100 mil habitantes
O Ministério da Saúde informou que vai fazer um diagnóstico em cada cidade e oferecer profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para orientar serviços de atendimento ao público e até instalar tendas de hidratação.
Segundo o órgão, os pontos de hidratação para pacientes infectados podem ser instalados em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e em espaços adaptáveis como auditórios, bibliotecas, refeitórios, tendas, contêineres e galpões.
Também está sendo discutida uma estratégia para ampliar a cobertura vacinal, com ações como busca ativa de não vacinados, monitoramento dos estoques e garantia do abastecimento.
O Ministério da Saúde informou, ainda, que disponibilizou um guia para enfermeiros que atuam na emergência, dando autonomia para indicação de exames, medicamentos e pedido de hidratação, além de informações atualizadas para prefeituras e agentes de saúde.
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