
Cazuza (1958 – 1990) é tema de exposição que abre em junho no Rio de Janeiro e de documentário que estreia nos cinemas em julho
Reprodução / Site oficial do artista
♫ NOTÍCIA
♪ Já virou clichê na imprensa musical dizer que “ o poeta está vivo” quando o assunto é alguma efeméride ou acontecimento relacionado a Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990), o cantor e compositor carioca imortalizado com o nome Cazuza. Mas o fato é que, a toda hora, surgem eventos que legitimam a expressão já tornada clichê.
As notícias da vez envolvem exposição e documentário sobre o artista revelado em 1982 como vocalista da banda carioca Barão Vermelho.
Com curadoria de Ramon Nunes Mello e chancela da Sociedade Viva Cazuza, instituição beneficente comanda por Lucinha Araújo, a exposição Cazuza exagerado tem inauguração programada para 12 de junho em shopping carioca. A mostra ocupará área de 1,2 mil metros quadrados em que estarão expostos figurinos, objetos pessoais, cartas, desenhos, documentos e manuscritos de poemas e letras de música, além de material em áudio e vídeo.
Um mês após a exposição Cazuza exagerado, chega aos cinemas em julho o documentário Cazuza – Boas Novas, produção original do Canal Curta! realizada em parceria com 5e60 Filmes e rodada sob a direção de Nilo Romero, músico, compositor e produtor que trabalhou com o cantor.
Codirigido por Roberto Moret, o filme foca Cazuza entre 1987 e 1989, anos de intensa produtividade que marcaram o auge da carreira do cantor e compositor.
O roteiro alinha imagens de arquivo, vídeos inéditos e depoimentos de Ney Matogrosso, Frejat, Gilberto Gil e Lucinha Araújo, entre outras pessoas que conviveram com Cazuza nesse período intenso da vida louca vida do artista.