Florianópolis lidera casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em SC

Tosse é um dos principais sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave – Foto: Freepik/Divulgação/ND
O município de Florianópolis lidera o número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Santa Catarina. Ao todo, são 459 casos e 15 mortes em decorrência da doença.
Em Santa Catarina, segundo dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), até o dia 19 de abril de 2025, foram registrados 2.377 casos e 48 óbitos.

O boletim aponta ainda que a maior incidência é de OVR (Outros Vírus Respiratórios), com 697 casos (18,3%), seguido de Covid-19, com 217 casos (13,3%) e influenza, com 166 casos (4,0%). Os demais casos não tiveram a identificação do agente.
Depois de Florianópolis, as regiões que mais apresentam casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave são Itajaí, com 154 casos e 8 óbitos, e Joinville, com 121 casos e 5 óbitos.
Principais públicos afetados por Síndrome Respiratória Aguda Grave
Em relação a OVR, as crianças até 4 anos são os mais acometidos, com 71,6% casos. Na sequência, estão as crianças entre 5 e 9 anos (14,6%). O registro de óbito é mais comum na faixa etária acima de 70 anos. Até o momento foram registrados 7 óbitos ocasionados por OVR.
Crianças de até 4 anos são 71,6% dos acometidos por OVR – Foto: Jonatã Rocha/SECOM/ND
Os casos de Covid-19 foram registrados, principalmente, entre a faixa etária de 0 e 4 anos (23,5%) e acima de 70 anos (41,7%). Os óbitos são mais frequentes em pacientes acima de 50 anos, totalizando 26. As mortes relacionadas a Covid-19 permaneceram baixos ao longo de 2024. Em 2025, 30 óbitos foram registrados durante o primeiro trimestre do ano.
A maioria dos casos de influenza, por sua vez, foi registrada em idosos acima de 60 anos (38,5% dos casos). Depois, estão as crianças até 4 anos, com 19,2% dos casos. O registro de óbito é mais comum na faixa etária a partir dos 50 anos (8 óbitos).
“O inverno ainda não chegou, mas o número de pessoas com doenças respiratórias está aumentando e a principal forma de prevenção é a vacinação, principalmente dos grupos prioritários que são os que mais sofrem com as formas graves da doença como os idosos e as crianças. Por isso, é importante manter o calendário vacinal atualizado”, alerta o diretor da Dive, João Fuck.
Principais sintomas

Febre;
Tosse;
Dor de garganta;
Dores nas articulações, musculares ou de cabeça.

A Dive orienta que, em caso de sintomas, é fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo da residência para o tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Casos envolvendo portadores de fatores de risco para agravamento e óbito, como idosos, crianças e doentes crônicos demandam especial atenção.
Idosos, crianças e doentes crônicos têm maior probabilidade de ter complicações por Síndrome Respiratória Aguda Grave – Foto: Freepik/ND
Esses públicos têm maior probabilidade de apresentar complicações quando infectados por qualquer Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Como prevenir?

Vacinação anual.
Lavar as mãos com frequência;
Usar máscara em casos de pessoas sintomáticas;
Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca;
Manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos limpos com álcool;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.

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