PF conclui que homem-bomba do STF agiu sozinho por extremismo

Tiu FrançaReprodução

A Polícia Federal concluiu que Francisco Wanderley Luiz, responsável por um atentado suicida contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2024, agiu sozinho e por motivação de extremismo político. O resultado da investigação foi divulgado nesta terça-feira (29).

Segundo a corporação, não há indícios de participação de outras pessoas no ataque. A apuração envolveu análise de dados bancários e fiscais, exames periciais, reconstituição dos fatos e depoimentos de testemunhas.

O atentado ocorreu em 13 de novembro, quando Francisco tentou entrar no prédio do STF com explosivos. Impedido pela equipe de segurança, ele acionou os artefatos e morreu no local.

Quem era Francisco Wanderley Luiz

Conhecido como “Tiu França”, Francisco era chaveiro, tinha 58 anos, era natural de Santa Catarina e filiado ao Partido Liberal (PL). Ele chegou a disputar uma vaga de vereador em Rio do Sul pela legenda.

Relatos apontam que o homem fez postagens nas redes sociais insinuando que cometeria um ataque em Brasília. Ainda segundo informações da segurança da Câmara, ele teria circulado pelas dependências da Casa no dia do atentado.

Relembre o caso

Duas explosões atingiram a área externa da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 13 de novembro de 2024. Uma delas ocorreu em frente ao STF, onde o homem acionou os explosivos após ser barrado. A outra aconteceu nas proximidades do anexo IV da Câmara dos Deputados.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar isolaram a área. O corpo da vítima foi encontrado na calçada, próximo ao Supremo. Ninguém além do autor ficou ferido.

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