Samae Blumenau – Foto: Reprodução/NDTV
Um empresário foi preso nesta quinta-feira (1º), suspeito de fraudar licitações públicas no Samae Blumenau (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Blumenau. A Polícia Militar cumpriu mandado de prisão preventiva e o homem foi encontrado no bairro Velha Central.
De acordo com a PM, o empresário é um dos envolvidos na operação que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos no Samae.
Além da fraude, o pedido de prisão está ligado também ao uso de documento falso, falsidade ideológica e associação criminosa. Os serviços prestados eram de roçadas e limpeza nos terrenos que eram de responsabilidade da autarquia.
Samae de Blumenau se manifesta
Em nota, o Samae de Blumenau disse que está à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos que forem necessários. “A prisão do empresário em questão é relacionada a fatos investigados pela Delegacia de Combate à Corrupção de Blumenau em operação realizada no ano de 2023, cuja ação penal ainda está tramitando junto ao Poder Judiciário”.
O empresário foi conduzido ao Presídio Regional de Blumenau. Conforme a polícia, a prisão é parte de uma investigação maior, que já resultou em outras detenções e em um sequestro de bens de aproximadamente R$ 1,9 milhão, envolvendo empresas que superfaturaram serviços contratados pelo Samae.
Operação da polícia continua
A investigação teve início a partir de um inquérito civil público, recebido pela polícia com informações sobre um possível superfaturamento nos serviços de limpeza e roçada.
Conforme a Polícia Civil, em março de 2021, o Samae de Blumenau fez uma licitação para contratar uma empresa especializada em roçada e limpeza geral de áreas externas dos imóveis da autarquia em Blumenau. O empresário já tinha sido alvo da operação em setembro de 2023.
De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), houve o cumprimento de uma prisão decretada pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), a pedido de um recurso interposto pelo MPSC em um caso envolvendo licitações.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.