Filho volta aos braços da mãe 60 após separação pelo pai, em Balneário Camboriú – Foto: Reprodução/ND
O caso do menino, de apenas 2 anos, separado da mãe no último dia 26 de fevereiro após ser pego na escola pelo pai, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (1º), em Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina. Filho volta aos braços da mãe após 60 dias.
A mãe do pequeno, Carla Renata de Castro, de 36 anos, buscou ajuda para encontrar o filho, que estava desaparecido. O pai entregou o pequeno no Fórum com a defesa e uma tia. Além deles, assistentes sociais que acompanham o caso também estiveram no local.
Carla contou que o Judiciário não mediu esforços e mobilizou toda a estrutura para fazer com que o pequeno voltasse ao contato com ela. O bebê ficou muito feliz ao vê-la, buscando o colo a todo tempo.
Separados por mais de 60 dias, filho volta aos braços da mãe
Em abril, a mãe do pequeno procurou a equipe do Grupo ND para encontrar o filho, desaparecido desde fevereiro. Carla contou que ela e o ex-marido tiveram um relacionamento por três anos, mas que terminaram em setembro de 2024. Ainda nesse mês, o ex entrou com pedido de guarda e acabou ganhando, mas a decisão foi revertida em fevereiro de 2025.
No dia do desaparecimento, foi dada a guarda revertida para Carla. O oficial de Justiça foi até a escola para pegar o menino, mas o ex-marido e pai da criança já havia buscado o filho da escola e, desde então, a mãe não via mais o pequeno.
Carla não tinha mais contato com o ex-marido e, sempre que via o filho, o deixava com a avó paterna. Por isso, a Justiça determinou que o oficial pegasse o pequeno na escola e o levasse até a casa da mãe.
“Não sei como ele soube da reversão da guarda, e quando o oficial de Justiça chegou à escola para pegar o meu filho, fazia 15 minutos que ele já havia buscado o Enzo. Desde então, eu nunca mais vi meu filho, não tenho notícias, não sei onde ele está”, disse Carla na época.
Ela ainda completa: “É uma situação extremamente angustiante para mim, que sou mãe. Meu filho é um bebê, ele tem só 2 anos e 3 meses.”
A equipe de reportagem procurou a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Balneário Camboriú, e a delegada confirmou que existe uma investigação, mas que, como corre em segredo de Justiça, não pode passar detalhes.
Denuncie a violência contra crianças e adolescentes Todo caso de violência física, psicológica, sexual ou negligência contra menores de idade deve ser denunciado. Em Santa Catarina, você pode entrar em contato com a delegacia especializada mais próxima. O canal Disque 100 também funciona 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados, com garantia de anonimato. Também é possível registrar a ocorrência no Conselho Tutelar ou pela Delegacia de Polícia Virtual por este link Em situações de emergência, ligue 190 para acionar a Polícia Militar.
