Deputado que quer acabar com a segurança armada de Lula leva fuzil para dentro da Câmara

Deputado que levou fuzil para a Câmara é um dos autores de proposta para desarmar segurança de Lula – Foto: Reprodução/ND
Delegado Caveira (PL-PA), o deputado que levou fuzil para a Câmara, protagonizou um episódio inédito no Congresso ao exibir uma foto tirada em seu gabinete.
As imagens, compartilhadas nas redes sociais ao lado do vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL), mostram os políticos empunhando as armas com a legenda: “Defendemos o porte para o cidadão de bem”.

O arsenal pertence ao próprio parlamentar, conforme confirmado à revista Veja. O fato é inédito na história da Casa, que possui detectores de metal e rígidos protocolos de segurança – inexplicavelmente não acionados no caso.
O deputado que levou fuzil para a Câmara é policial civil, categoria com permissão para porte, mas sujeita a restrições sobre exibição em locais públicos.
Delegado Caveira (PL-PA) é integrante da Bancada da Bala – Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
Deputado que levou fuzil para a Câmara propõe desarmar segurança de Lula
Paradoxalmente, Delegado Caveira (PL-PA), o deputado que levou fuzil para a Câmara, é coautor do PL 4012/23, que proíbe armas de fogo para agentes da segurança presidencial. A proposta alega “promover cultura de paz”, embora o parlamentar integre a Bancada da Bala e defenda a pena de morte.
O psolista Pastor Henrique Vieira criticou a incoerência da proposta: “É tragicômico um defensor do armamentismo propor isso sem base técnica”. Enquanto isso, especialistas questionam como um fuzil – arma de uso restrito às forças armadas – entrou no Parlamento sem fiscalização.
Deputado Gilvan da Federal (PL) é relator da proposta de Delegado Caveira e Paulo Bilynskyj – Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O deputado federal Delegado Caveira é integrante da Bancada da Bala no Congresso, conhecido por defender medidas populistas como a pena de morte nas redes sociais. A Câmara ainda não se pronunciou sobre possíveis violações de seus protocolos. O espaço segue aberto para manifestações.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.