Prédio da Eletrosul – Foto: Herminio Nunes/ND
Por mais que os novos proprietários da Eletrosul tentem, não vão conseguir vender sua cobiçada área no bairro Pantanal, em Florianópolis.
Uma cláusula indestrutível quando o terreno foi doado pelo governo catarinense para à Eletrobras, impedindo sua possível venda e obrigando a devolução ao governo caso sejam extintas suas atividades no local, deixa claro que qualquer transação pensada ou anunciada vai parar na Justiça.
Aliás, a Elase, clube formado pelos empregados da Eletrosul ainda na década de 1970, tá sofrendo pressão da atual diretoria da ex-estatal para se desfazer de sua sede campestre, na Barra da Lagoa, e poder pagar a área onde mantém suas atividades esportivas e sociais no Pantanal.
Ali, a Elase mantém convênios com a prefeitura da Capital com centenas de alunos carentes em modalidades com destaque nacional.
Essa pendenga tem o objetivo de vendar toda aquela área para a iniciativa privada.
Governador Jorginho Mello e o prefeito Topázio Neto deveriam meter a colher nesse angu que envolve milhões de dólares. Luta antiga da administração da Capital, está ali, pronta, a sede da prefeitura de Florianópolis, que teria, além da administração ali instalada, um parque esportivo e social da Elase recebendo de braços abertos todos os empregados do município.