
Alertas e solitários, esses animais são escavadores eficientes e formam tocas para viver e procurar presas. Tatu-peba cava buraco para voltar para toca no Pantanal
Um tatu-peba foi flagrado no exato instante em que ele “voltava para casa” após cavar sua toca. As imagens, registradas em câmera lenta, mostram o animal usando as patas para empurrar a terra enquanto entra o abrigo. Veja o vídeo acima.
O vídeo foi divulgado pelo Projeto Tatu-Canastra, iniciativa do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), e feito durante pesquisas na região da Nhecolândia, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
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Sobre a espécie
Encontrado em grande parte do território brasileiro, o tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é conhecido por diversos nomes populares, como papa-defunto, peba, peludo, tatu-cascudo, tatu-de-mão-amarela, tatu-peludo, tatupeva e tatupoiú.
Comportamento e alimentação
De hábitos solitários e cautelosos, esses animais são escavadores exímios, construindo tocas tanto para abrigo quanto para buscar alimento. Como onívoros, sua dieta é variada: inclui insetos, formigas, carniça e material vegetal. Por terem visão limitada, dependem principalmente do olfato aguçado para localizar presas e detectar ameaças.
Reprodução e características físicas
Reprodução: Os nascimentos ocorrem durante todo o ano, com gestação de 60 a 64 dias e ninhadas de 1 a 3 filhotes.
Tamanho: Medem entre 40 e 50 cm (cabeça e corpo) e pesam de 3,2 a 6,5 kg.
Carapaça: Sua proteção dorsal varia do amarelo-pálido ao marrom-avermelhado, formada por escamas uniformes e recoberta por pelos esparsos, semelhantes a cerdas (amarelados ou brancos).
Anatomia: Possui 6 a 8 cintas móveis, cabeça cônica e achatada, e patas dianteiras com 5 dedos dotados de garras moderadamente desenvolvidas.
Subespécies e variações
Existem cerca de 5 subespécies de tatu-peba, cada uma com variações sutis em sua aparência, adaptadas a diferentes regiões do Brasil.
Tatu-canastra cavando buraco para entrar em toca no Pantanal
Projeto Tatu-canastra
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