Empresa quer coletar dados faciais para aprimorar a qualidade dos avatares do Metaverso – Foto: Reprodução/ND
A Meta, gigante da tecnologia fundada por Mark Zuckerberg, está contratando pessoas que aceitem ter seus rostos escaneados e deus dados faciais salvos, afim de aprimorar as plataformas de realidade virtual da empresa. O pagamento é de US$ 50 (cerca de R$ 284) por hora de trabalho.
A gigante da tecnologia contratou a empresa de coleta de dados Appen para realizar o serviço. O objetivo é registrar os sorrisos, movimentos e conversas casuais daqueles que aceitarem a proposta.
Os contratados vão passar horas em frente a câmeras e sensores para ajudar a “melhorar a realidade virtual do futuro”. A ideia é que os avatares da Meta sejam aprimorados com a nova coleta de dados faciais.
Chamada de “Projeto Warhol”, a coleta de dados faciais é voltada para qualquer pessoa com mais de 18 anos. Os estudos são divididos em duas etapas, uma direcionada para “Movimento Humano” e a outra para “Conversa em Grupo”.
Atividades serão desenvolvidas em Pittsburgh, nos Estados Unidos, a partir de setembro – Foto: Divulgacão/Observatório dos Famosos/ND
As atividades devem começar em setembro, nas instalações da Meta em Pittsburgh, nos Estados Unidos. No primeiro estudo, os participantes serão gravados “imitando expressões faciais, lendo frases e fazendo gestos com as mãos”.
Na segunda etapa, serão feitas reuniões de dois ou três participantes para “conversar e realizar atividades leves de improvisação”. Os pesquisadores pretendem capturar falas, gestos e micro expressões naturais para criar avatares mais “realistas e imersivos” em ambientes sociais.
Uso de dados faciais é aposta da Meta para impulsionar lucros
Segundo o portal Business Insider, a aposta da Meta para 2025 é de que avatares digitais hiper-realistas impulsionem os lucros da empresa. O diretor de tecnologia da empresa, Andrew Bosworth, considera este ano definitivo para o sucesso ou fracasso do Metaverso.
Empresa de Zuckerberg considera 2025 ano decisivo para definir sucesso do Metaverso – Foto: Divulgação/Eu Quero Investir/ND
O projeto chega em um momento que a Meta Reality Labs, divisão da empresa que supervisiona os avatares, acumula um prejuízo de mais de US$ 60 bilhões desde 2020.
Em abril de 2025, a Meta demitiu um número de funcionários da Reality Labs, incluindo equipes que trabalhavam em jogos de realidade virtual.
