Preso por matar mulher em SC tem histórico de pedofilia e ameaçou parente com arma na boca

Preso por matar mulher em SC tem histórico de pedofilia e ameaçou parente com arma na boca – Foto: Reprodução/PCSC/Internet/ND
O homem preso pela morte de Rosa Inês Bosco, de 64 anos, é descrito como “frio, calculista e muito perigoso” pelo delegado da Polícia Civil de Joinville Eduardo Defaveri. O suspeito também tem passagem por pedofilia e ameaça por arma de fogo.
Ele foi localizado em Curitiba, no Paraná, nesse domingo (18). O suspeito conseguiu fugir das investigações em Joinville e Verê, cidade do sudoeste do estado vizinho, após cometer o crime em 28 de abril.

Frio, calculista e muito perigoso: quem é suspeito
O homem de 51 anos é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e possui passagens criminais por pedofilia a ameaça por arma de fogo. De acordo com a investigação, ele chegou a colocar uma arma dentro da boca de uma parente de Rosa em uma discussão sobre aluguel.
“Indivíduo de extrema violência. Frieza na forma de lidar com todos”, descreve Defaveri. O delegado ainda relata que as ações agressivas progrediram ao longo dos anos, especificamente com relação a mulheres.
Sobre as passagens criminais, no entanto, o suspeito foi absolvido por falta de provas. Mas com relação à morte de Rosa, ele agiu com premeditação e pode ser acusado por um crime duplamente qualificado – podendo chegar a uma tripla circunstância qualificadora.
“Situação que chega a ser fútil, uma coisa extremamente ridícula, de uma violência descabida. Houve premeditação”, afirma o delegado.
Resposta às ameaças
A investigação apurou que o suspeito ameaçava Rosa devido a cobranças de aluguel. Ele morava em um imóvel da família há cerca de um ano e não cumpria com o compromisso de pagar em dia o aluguel e contas mensais como água.
De acordo com o delegado, no dia do crime Rosa chegou a ir até a casa, que ficava na mesma rua Helena Casagrande, no bairro Aventureiro – onde aconteceu o crime -, para cobrar novamente a dívida. “A própria vítima não se deixava levar por essas ameaças e ela enfrentava o autor”, conta Defaveri.
Há ainda provas que mostram que as ameaças contra a vítima começaram meses antes do crime em 28 de abril de 2025.
Prisão
Após o crime, o homem fugiu e se abrigou na casa de sua irmã em Verê, cidade do sudoeste do Paraná. Ele usou transporte público para chegar até o local. Quando procurada, a família decidiu auxiliar a investigação por não concordar com o comportamento do homem.


Suspeito se escondeu em casa no interior do Paraná – Vídeo: Reprodução/PCSC/IND

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