
Investigados compravam bens em nome de outras pessoas para dar aparência legal ao dinheiro obtido com crimes, segundo polícia. 100 medida judiciais foram cumpridas, entre elas 25 mandados de busca e apreensão. Operação Al Capone
Polícia Civil
Um grupo suspeito de lavar dinheiro usando empresas de fachada foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta terça-feira (20) em Porto Velho. Uma pessoa foi presa em flagrante e cerca de 100 medida judiciais foram cumpridas, entre elas 25 mandados de busca e apreensão.
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De acordo com a polícia, o grupo, investigado desde 2022, criava empresas em nome de ‘laranjas’ para esconder a origem do dinheiro obtido com crimes e fazê-lo parecer lícito. Os suspeitos também usavam documentos falsos e compravam bens em nome de outras pessoas, o que, segundo os investigadores, era uma outra forma de simular uma vida financeira compatível e dar aparência legal ao dinheiro.
A Polícia Civil não informou de onde vinha o dinheiro que era lavado e nem como o grupo tinha acesso ao dados pessoais de terceiros para abrir as empresas e comprar os bens.
O nome da operação faz referência ao famoso mafioso americano Al Capone e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Finanças (SEFIN). A Polícia Civil afirmou que segue firme no trabalho de investigação.
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