Com BMW e ecstasy, grupo que abastecia ‘chefona do tráfico’ em SC e PR é alvo de operação – Foto: Divulgação/MPPR/ND
O Ministério Público do Paraná deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Supply contra o tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte irregular de arma de uso restrito.
Coordenada pelo Gaeco de Paranaguá e pela Divisão Estadual de Narcóticos, a ação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Curitiba, Itajaí e Joinville.
Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Paranaguá e contaram com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina. Durante o cumprimento das ordens, um dos investigados foi preso em flagrante com quase dois quilos de maconha e 34 comprimidos de ecstasy. Outras duas pessoas foram presas, e uma segue foragida.
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Maconha e ecstasy foram encontrados na casa de um dos alvos da operação – Divulgação/MPPR/ND
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Três suspeitos foram presos; um segue foragido – Divulgação/MPPR/ND
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Agentes do Gaeco cumprem mandado em Curitiba durante a Operação Supply – Divulgação/MPPR/ND
Veículos apreendidos e contas bloqueadas
Foram bloqueados também valores em 14 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento, além de apreensão de três veículos — uma BMW, um Jeep Compass e um Nissan Kicks —, celulares, uma máquina de contar dinheiro e R$ 1,5 mil em espécie. Todo o material será periciado.
Veículos de alto padrão foram apreendidos com suspeitos ligados ao tráfico – Vídeo: Divulgação/MPPR/ND
Segundo o promotor de Justiça Fernando Carvalho Sant’Ana, a investigação apura crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de armas de uso restrito.
Ação do Gaeco desta quarta-feira (21) é um desdobramento da Operação Nêmesis – Vídeo: Divulgação/MPPR/ND
Ligação dos investigados com “chefona do tráfico”
De acordo com o MP, os alvos da operação são suspeitos de abastecer com drogas uma mulher presa em outubro de 2024 na Operação Nêmesis. Ela mantinha pontos de venda em Curitiba e atuava como liderança de uma facção criminosa com atuação no litoral do Paraná e de Santa Catarina.
As investigações apontam que o grupo movimentou dezenas de milhões de reais entre 2023 e 2024, fornecendo drogas e armas como pistolas e fuzis. A suspeita, segundo o MP, estava foragida havia anos e foi localizada em uma casa de classe média na capital paranaense.
Contra ela, na época, havia três mandados de prisão abertos — dois expedidos no Paraná e um em Santa Catarina.