
Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, funcionários da embaixada de Israel em Washington, foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21), pouco depois de deixarem um evento no Museu Judaico da Capital. O casal, segundo o embaixador israelense nos EUA, Yechiel Leiter, estava prestes a ficar noivo.
“Um jovem homem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém”, afirmou ele, emocionado.
Lischinsky, de 28 anos, atuava no Departamento Político da embaixada desde 2022, após servir três anos nas Forças de Defesa de Israel. Tinha mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman e havia se mudado de Jerusalém para os EUA.
Sarah, formada pela Universidade do Kansas e pela Universidade Americana, integrava o Departamento de Diplomacia Pública desde novembro de 2023. Antes, morou em Tel Aviv e atuou em projetos de diálogo entre palestinos e israelenses.
Segundo a polícia de Washington, o atirador, Elias Rodriguez, 30, caminhava em frente ao museu antes de abrir fogo contra um grupo de quatro pessoas, atingindo o casal. Após ser preso, gritou “Palestina livre, livre” e assumiu a autoria do crime. As autoridades afirmaram que ele não tinha histórico criminal.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um “assassinato antissemita hediondo”. Já Donald Trump descreveu os assassinatos como “horríveis” e motivados por ódio.
O caso
Na noite de quarta-feira (21), dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros em frente ao Capital Jewish Museum, em Washington DC.
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi L. Noem, afirmou em rede social que “estamos investigando ativamente e trabalhando para obter mais informações para compartilhar. Por favor, orem pelas famílias das vítimas. Vamos levar este autor depravado à justiça”.
A procuradora-geral interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, e a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, estiveram no local para acompanhar as apurações e também demonstraram solidariedade às famílias, afirma o jornal.