
Ação marcou o encerramento dos projetos “Ópera em Rede” e “Consciência Limpa Recicla Amazônia”, que têm como objetivo promover o reflorestamento e incentivar a conscientização ambiental na região. Ação marcou o encerramento de projetos desenvolvidos pela Fundação Rede Amazônica.
Leonardo Matheus/FRAM
A Fundação Rede Amazônica realizou, nesta quarta-feira (22), o plantio de 100 mudas de árvores nativas na comunidade Santa Luzia, localizada a cerca de 20 minutos de barco do bairro Puraquequara, na Zona Leste de Manaus.
“O impacto não é só o plantio de mudas. A gente sabe que isso impacta a vida dessas famílias a longo prazo. Sabemos que, daqui a um tempo, essas pessoas vão conseguir gerar alimentos para a subsistência de suas famílias”, destacou Victoria Moraes, especialista em projetos da Fundação Rede Amazônica.
A ação marcou o encerramento dos projetos “Ópera em Rede” e “Consciência Limpa Recicla Amazônia”, que têm como objetivo promover o reflorestamento de áreas degradadas e incentivar a conscientização ambiental na região.
“Participar desse plantio é mais do que um gesto simbolico é realmente um compromisso com a natureza e com o planeta e quando a gente planta uma muda a gente sente que realmente está devolvendo a terra um pouco daquilo que ela nos proporciona”, destacou Rafael Viana, voluntário.
Além do plantio, o projeto tem um braço voltado para a educação ambiental. Alunos de uma escola estadual participaram de uma aula diferente: embarcaram em um barco-escola e navegaram pelos rios amazônicos enquanto aprendiam, na prática, sobre a importância da conservação.
“É maravilhoso poder fugir um pouco do óbvio e aprender mais sobre a nossa floresta, sobre a preservação ambiental. Participar disso é incrível, porque a gente sabe que essas comunidades são muito afetadas. Então, poder contribuir de alguma forma é muito gratificante”, contou a estudante Karla Carolina.
As mudas plantadas representam esperança e também trazem retorno direto à comunidade. Os moradores recebem apoio técnico e incentivos para manter a floresta viva e produtiva.
“Quando cadastramos ribeirinhos, donos de áreas degradadas e viveiristas da região, criamos uma cadeia econômica: alguém produz as mudas, coleta sementes e faz o plantio, tudo de forma remunerada. É uma ação com prestação de serviço ambiental, unindo atores locais por meio de uma plataforma tecnológica”, destacou Vicente Tino, especialista em reflorestamento.
Segundo especialistas, cada árvore plantada tem um papel importante no combate às mudanças climáticas. Durante seu crescimento, as árvores absorvem o gás carbônico da atmosfera por meio da fotossíntese, armazenando carbono nos troncos, folhas, raízes e até no solo.
“Essas ações elas contribuem para hoje, amanhã e para as futuras gerações. Plantar uma árvore hoje quer dizer que eu quero cuidar do meio ambiente hoje, amanhã e sem dúvidas para as gerações futuras”, destacou Aline Penha, especialista em gestão ambiental.
Só neste ano, mais de 200 pessoas já foram mobilizadas pela Fundação Rede Amazônica. Foram plantadas mais de 600 mudas em diferentes comunidades do Amazonas. Nesta etapa, 100 novas árvores foram adicionadas à floresta.
Fundação Rede Amazônica realiza primeiro plantio de mudas do projeto Consciência Limpa