Jovem de 22 anos, morador de Boa Esperança (MG), teria sido jogado na parede e ameaçado com uma arma, segundo a postagem. Mãe denuncia que filho autista teria sido agredido em abordagem da PM em Boa Esperança
Uma mãe usou a internet para desabafar após seu filho, um jovem de 22 anos que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), ser abordado por policiais na Vila Touro, e chegar em casa traumatizado, em Boa Esperança (MG).
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De acordo com a postagem, o filho foi segurado pelo colarinho do moletom que vestia e jogado contra uma parede e um policial teria apontado uma arma na direção da sua cabeça.
O fato teria ocorrido no sábado (24), durante a caminhada diária que o jovem faz pela região. Houve a intervenção de vizinhos para que a polícia o soltasse.
“Graças a Deus e aos populares o desfecho não foi pior. Afinal, a reação do autista é sempre adversa, e um despreparo pode levar a uma fatalidade. E o trabalho da polícia é primordial e necessário para população. Ele não merecia tal desrespeito, ele é do bem”, disse a mãe.
Segundo a mãe, o rapaz chegou em casa molhado de urina, sem conseguir falar e teve queda de pressão.
Rapaz autista de 22 anos foi abordado por PM em Boa Esperança, MG
PM/Divulgação
A bolsinha que o rapaz carregava e que teria sido o motivo da abordagem, continha um terço azul e um celular que o filho usava para ouvir música, de acordo com a mãe.
A postagem causou revolta da população de Boa Esperança. “Deus vai tirar esse trauma dele e que sirva de lição para melhor preparo dos policiais e autoridades para que não aconteça com outras pessoas”, disse um internauta. “Meu Deus, que tristeza esse garoto é encantador, gosto muito dele e que a justiça de Deus venha prevalecer”, afirmou outro comentário. “Meu Deus, eu como autista já estou imaginando o trauma que esse episódio causou e o quanto vai demorar para estabilizar a mente dele”, lamentou outra pessoa.
O que diz a PM
Segundo a Polícia Militar, o jovem, que portava a bolsa, foi alcançado porém não abordado, devido as pessoas que estavam na esquina e interviram, arremessando pedras contra a viatura. Somente após o ocorrido, a equipe policial tomou conhecimento que o indivíduo era do espectro autista.
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